Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (30/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o país abriu 213.002 vagas formais no mês — resultado de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos. O número superou as expectativas dos economistas consultados pela Reuters, que projetavam a criação líquida de 180.750 postos de trabalho.

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Apesar do bom desempenho, o saldo de setembro ficou abaixo do observado no mesmo mês de 2024, quando foram criadas 252.237 vagas. No acumulado do ano, o mercado formal soma a abertura de 1.716.600 empregos, volume inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (1.995.164 vagas).

Todos os cinco grandes setores da economia apresentaram saldos positivos em setembro. O destaque ficou com o setor de serviços, responsável por 106.606 novas vagas, seguido pela indústria, que gerou 43.095 postos. Já o setor agropecuário teve o desempenho mais modesto, com 3.167 empregos criados.

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O resultado reforça o quadro de resiliência do mercado de trabalho brasileiro, mesmo com a desaceleração do ritmo de crescimento da economia e o ambiente de juros ainda elevados. O desempenho do emprego formal tende a sustentar o consumo das famílias e, consequentemente, influenciar o comportamento de ativos ligados ao varejo e à indústria na bolsa de valores (BOV:IBOV), além de manter a pressão sobre os juros futuros (BMF:DI1FUT).

Sem cotações específicas no momento, o dado do Caged reforça a percepção de solidez da economia brasileira, especialmente diante de um cenário global mais incerto. A criação de vagas acima do esperado tende a dar suporte ao real (FX:USDBRL) e ao sentimento positivo na bolsa de valores (BOV:IBOV), ainda que o mercado siga atento à política monetária e fiscal.

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