Ibovespa segue firme em tendência de alta. O principal índice de ações da B3 se aproxima do topo histórico e pode buscar 152.400 pontos se romper 147.578. Médias e IFR seguem positivos, com suporte do S&P Futuro.

O Ibovespa (BOV:IBOV) encerrou o pregão de sexta-feira (24/10) aos 146.172 pontos, mantendo a estrutura de alta pela confluência das médias móveis de 21 e 200 dias. O movimento de valorização reforça a tendência primária positiva, com o índice se aproximando do topo histórico em 147.578 pontos. A superação desse nível poderá projetar alvos em 152.400 e 157.000 pontos, conforme projeções de Fibonacci, enquanto uma correção mais ampla só seria indicada na perda dos 145.200, com suportes técnicos em 143.000 e 140.000.

O índice de força relativa (IFR) segue apontando para cima, indicando manutenção do momentum comprador, e o MACD continua em terreno positivo, reforçando o viés altista. O interesse dos investidores institucionais permanece concentrado em papéis de alta liquidez, especialmente no setor financeiro e de commodities metálicas, que respondem por boa parte do peso do índice.

No cenário internacional, o desempenho do S&P 500 Futuro (BMF:WSPU25) corrobora a leitura positiva. O contrato norte-americano segue em tendência de alta, sustentado pelas médias de 20 e 21 dias, e rompeu o topo anterior em 6.810 pontos, projetando níveis de 6.965 e 7.125. Esse movimento externo contribui para o fortalecimento do apetite por risco na B3, o que tende a impulsionar o Ibovespa nas primeiras horas do pregão de segunda-feira.

A leitura técnica de curto prazo mostra o índice com amplitude média diária de cerca de 2.000 pontos, o que pode indicar volatilidade controlada e espaço para novas compras táticas. Investidores devem observar os níveis de 146.600 e 147.600 como áreas-chave para confirmação de continuidade de alta.

O range intradiário segue sustentado pela linha de tendência iniciada em setembro, e o padrão de topos e fundos ascendentes segue ativo. A região de 150.000 pontos representa uma resistência psicológica e técnica relevante, cuja superação abriria caminho para a busca de novas máximas históricas no mês de novembro.

A média exponencial de 21 períodos atua como suporte dinâmico e tem sido consistentemente defendida pelos compradores. Uma perda sustentada dessa média, no entanto, poderia sinalizar o início de um movimento corretivo até 143.000, área que coincide com o fundo anterior e com retração de 38,2% de Fibonacci.

Em termos de fluxo, há expectativa de continuidade das entradas de capital estrangeiro, especialmente após a divulgação de resultados positivos de empresas de grande capitalização nos EUA. Esse fator, somado à expectativa de manutenção dos juros internos, reforça a leitura técnica de valorização para o índice brasileiro.

A análise gráfica também mostra o rompimento da LTB (linha de tendência de baixa) de médio prazo, confirmando reversão estrutural. A partir de agora, o Ibovespa tende a consolidar a nova zona de suporte entre 145.000 e 146.000 pontos antes de tentar novo impulso.

Por fim, o comportamento do S&P Futuro nas primeiras horas do pregão de Nova York será determinante para o ritmo de abertura da B3. Uma continuidade das altas no mercado norte-americano tende a gerar correlação direta e impulso comprador adicional no índice brasileiro.

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