O dólar à vista fechou a segunda-feira (06/10) em queda de 0,46%, cotado a R$5,3102, refletindo uma valorização do real em meio a notícias positivas do dia. A trajetória de baixa começou cedo na sessão brasileira, impulsionada pelo noticiário econômico e político: o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou a manutenção da meta de inflação de 3% e da Selic em 15% por período prolongado, enquanto o superávit da balança comercial de setembro alcançou US$2,990 bilhões, acima do esperado. Além disso, o primeiro contato telefônico entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, com tom amistoso e promessa de reunião futura, contribuiu para desmonte de posições compradas em dólar no Brasil.
No Brasil, a queda do dólar hoje foi influenciada principalmente por três fatores: o discurso do presidente do Banco Central, reafirmando a estratégia de juros altos e meta de inflação; o superávit comercial brasileiro em setembro, que superou expectativas; e o telefonema amistoso entre Lula e Trump, que trouxe alívio ao mercado local. Esses elementos somados reduziram a pressão compradora sobre o dólar e fortaleceram o real no fechamento da segunda-feira (06/10).
Enquanto o dólar recuava no Brasil, a moeda norte-americana se manteve firme no exterior. Até o final da tarde, o dólar subiu frente ao iene e ao euro e se manteve positivo ante boa parte das divisas globais, refletindo a cautela de investidores em relação à economia norte-americana e ao desempenho das demais moedas emergentes. O índice DXY, que mede o dólar frente a uma cesta de seis moedas, ficou praticamente estável em 98,107 (-0,01%).
No mercado de dólar futuro da B3, o contrato mais líquido para novembro cedia 0,62%, cotado a R$5,3445 às 17h02. Essa variação foi ligeiramente maior que a do dólar à vista, refletindo expectativa de continuidade do fortalecimento do real no curto prazo. A manhã teve também a atuação do Banco Central, que vendeu 40.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de novembro, reforçando a liquidez do mercado e a diferença entre os preços à vista e futuros.
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| Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
| 1/10/2025 | 5,3279 | 5,3285 | 0,11% | 0,006 |
| 2/10/2025 | 5,3388 | 5,3394 | 0,2% | 0,0109 |
| 3/10/2025 | 5,3353 | 5,3359 | -0,07% | -0,0035 |
| 6/10/2025 | 5,3101 | 5,3107 | -0,47% | -0,0252 |
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