Reversão para baixa em 13 de outubro (5,484) acionou pivô de baixa com alvo técnico em 5.617. Lateralização entre 5.326 e 5.560 pode dominar o curto prazo.

São Paulo, 31 de outubro de 2025 – O Dólar Futuro (BMF:DOLZ25) |(BMF:WDOZ25iniciou o pregão desta sexta-feira (31/10) cotado a 5.422 pontos, praticamente estável após abertura em 5.426, refletindo o ajuste de rolagem entre os contratos DOLX25 e WDOX25 (que se encerram hoje) para DOLZ25 e WDOZ25, que apresenta spread de 35 pontos. Apesar do leve repique observado nas primeiras horas de negociação, a estrutura técnica do gráfico de curto prazo ainda sugere tendência de baixa, reforçada pelas médias móveis de 21 e 200 períodos.

A partir da análise de Fibonacci, o dólar reverteu a tendência de alta anterior em 13 de outubro, quando fechou em 5,484, configurando um pivô de baixa com objetivo projetado em 5.617. Para validar esse movimento, o ativo precisa romper o suporte em 5.326, ponto crítico que definiria a retomada da tendência descendente. Caso DOLZ25 e WDOZ25 não consigam romper esse nível e volte a subir, o gráfico deverá lateralizar em um canal entre 5.326 (suporte) e 5.560 (resistência), caracterizando fase de consolidação até novo rompimento direcional.

No intraday, o Mini Dólar Futuro (BMF:WDOZ25) abriu em leve nesta sexta-feira, cotado a 5.423 pontos (+0,05%) com volume de 287.264 contratos, sinalizando presença compradora pontual em timeframes curtos (5 minutos), mas sem confirmação em prazos maiores. A divergência técnica entre os gráficos — com o 60 minutos ainda em baixa, o 15 minutos lateralizado e o 5 minutos em alta — indica acumulação antes de um novo movimento direcional. O IFR (14) segue em leve alta, enquanto o MACD cruza acima da linha zero, sustentando o repique técnico observado desde o início da sessão.

O DXY (Dollar Index) sobe 0,11%, a 99,281, e mantém correlação positiva de 0,85 com o DOLZ25 nos últimos 30 dias — o que sugere que uma nova alta do índice acima de 99,50 poderia levar o dólar futuro a testar 5.470 pontos. O Euro/BRL recua 0,06%, a 6,2267, com viés baixista nas médias de 21 e 200 períodos, pressionando o par em direção aos suportes em 6,17 e 5,93. No Brasil, o Ibovespa (BOV:IBOV) em viés de alta limita a força do dólar, enquanto o range médio diário de 30 pontos mantém oportunidades de swing trade com stops curtos e alvos ajustados.

A estratégia tática segue neutra no curto prazo: compras acima de 5.425 com alvo em 5.460 e venda abaixo de 5.410 mirando 5.390, respeitando o suporte em 5.326. O cenário só mudará com um rompimento consolidado desse patamar, que abriria espaço para o alvo do pivô de baixa em 5.617, conforme as projeções de Fibonacci.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.