Os indicadores foram divulgados na quinta-feira (30/10), com a confiança empresarial às 06:30, a confiança do consumidor às 06:30, o PIB (trimestral) às 06:30 e o PIB (anual) às 06:30. A confiança empresarial ficou em linha com a estimativa do mercado, enquanto a confiança do consumidor ficou melhor, o PIB (trimestral) ficou melhor e o PIB (anual) ficou melhor. O principal índice de ações da bolsa de valores portuguesa, o PSI 20 (EU:PSI20), reagiu positivamente ao conjunto dos dados.
A confiança empresarial subiu para 2,9 em outubro, alinhada à projeção de mercado de 2,9 e acima do anterior de 2,9. Essa leitura estável reflete otimismo moderado entre as empresas, sustentado pelo consumo privado que tem impulsionado a economia portuguesa. Mercados de ações reagem positivamente a confiança empresarial estável por indicar planejamento corporativo sólido, enquanto o euro (FX:EURUSD) ganha com perspectivas de investimento; nos títulos, yields de dívida portuguesa caem se o BCE mantiver juros inalterados.
A confiança do consumidor melhorou para -15,90 em outubro, superando a projeção de mercado e melhor que o anterior de -16,50. O avanço sinaliza maior disposição para gastos, beneficiada pela queda na inflação e no desemprego, fortalecendo o pilar do crescimento interno. Mercados de ações tendem a subir com confiança do consumidor melhorando, pois sinaliza gastos maiores; o euro se fortalece com demanda interna, e títulos veem yields em baixa ao reduzir pressões inflacionárias.
O PIB cresceu 0,8% no terceiro trimestre, acima da projeção de mercado de 0,7% e melhor que o anterior implícito. Na comparação anual, expandiu 2,4%, superando a projeção de 1,8% e o anterior de 1,8%. O desempenho robusto é impulsionado pelo consumo privado, compensando desacelerações no comércio e riscos externos. Mercados de ações costumam celebrar um PIB acima do esperado com compras em setores cíclicos, o euro aprecia com crescimento sustentável, enquanto títulos sobem yields moderadamente se o BCE sinalizar equilíbrio.
O PSI 20 (EU:PSI20) fechou em 8.446,47 pontos, com o euro (FX:EURUSD) cotado em 1,1564. O PIB, que gera maior volatilidade por medir a saúde econômica geral, impulsionou a alta, reforçada pela confiança do consumidor e manutenção de juros pelo BCE.
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