Os indicadores foram divulgados na quinta-feira (30/10), com o sentimento econômico às 07:00, o clima de negócios às 07:00, a confiança do consumidor às 07:00, as expectativas de inflação ao consumidor às 07:00, as expectativas de preço de venda às 07:00, a confiança nos serviços às 07:00, o PIB (trimestral) às 07:00, o PIB (anual) às 07:00, a confiança industrial às 07:00 e a taxa de desemprego às 07:00. O sentimento econômico e o PIB ficaram melhores que as estimativas do mercado, enquanto o clima de negócios ficou melhor, a confiança do consumidor em linha, as expectativas de inflação pior, as expectativas de preço de venda pior, a confiança nos serviços melhor, a confiança industrial melhor e a taxa de desemprego em linha. O principal índice de ações da bolsa de valores da zona do euro, o Euronext 100 (EU:N100), reagiu negativamente ao conjunto dos dados, influenciado pela decisão de juros do BCE.

O sentimento econômico subiu para 96,8 em outubro, acima da projeção de mercado de 95,7 e melhor que o anterior de 95,6. Essa alta reflete uma melhora geral na percepção das empresas e consumidores, impulsionada por resiliência no consumo privado apesar de riscos globais. Mercados de ações reagem positivamente a sentimento econômico em alta por indicar expansão sustentável, enquanto o euro (FX:EURUSD) se fortalece com confiança; nos títulos, yields caem se o BCE vê menos riscos baixos.

O clima de negócios recuou para -0,46 em outubro, melhor que a projeção de mercado de -0,73 e o anterior de -0,73. A leitura menos negativa indica otimismo corporativo moderado, sustentado por dados de PIB acima do esperado. Mercados de ações veem clima de negócios menos negativo como alívio para setores cíclicos, euro ganha tração e títulos mantêm yields estáveis com política monetária gradual.

A confiança do consumidor manteve-se em -14,2 em outubro, em linha com a projeção de mercado de -14,2 e melhor que o anterior de -14,9. A estabilidade sugere disposição estável para gastos, beneficiada pela inflação próxima da meta de 2%. Mercados de ações sobem com confiança do consumidor estável, sinalizando consumo firme; euro aprecia e títulos veem yields em baixa com inflação controlada.

As expectativas de inflação ao consumidor caíram para 21,9 em outubro, abaixo da projeção de mercado de 24,0 e pior que o anterior de 24,0. Essa redução alivia temores de pressões persistentes, alinhando-se à cautela do BCE. Mercados de ações celebram expectativas de inflação em queda por reduzir temores de aperto monetário, euro se valoriza e títulos caem yields.

As expectativas de preço de venda diminuíram para 7,5 em outubro, acima da projeção de mercado de 7,1 mas pior que o anterior de 7,1. O leve recuo aponta para moderação nos aumentos de preços, favorecendo controle inflacionário. Mercados de ações interpretam expectativas de preço de venda moderadas como sinal de margens saudáveis, euro neutro e títulos com yields equilibrados.

A confiança nos serviços avançou para 4,0 em outubro, acima da projeção de mercado de 3,3 e melhor que o anterior de 3,7. O ganho reforça a força do setor de serviços na recuperação econômica. Mercados de ações impulsionam setores de serviços com confiança em alta, euro fortalece e títulos alinham yields à meta de inflação.

O PIB cresceu 0,2% no terceiro trimestre, acima da projeção de mercado de 0,1% e igual ao anterior de 0,1%. Na comparação anual, expandiu 1,3%, melhor que a projeção de 1,2% e abaixo do anterior de 1,5%. O desempenho trimestral destaca resiliência, impulsionado por Portugal (+0,8%), enquanto o anual reflete desacelerações em exportações. Mercados de ações aplaudem PIB acima do esperado com compras generalizadas, euro sobe com crescimento e títulos veem yields moderados pelo BCE.

A confiança industrial melhorou para -8,2 em outubro, acima da projeção de mercado de -10,0 e melhor que o anterior de -10,1. O avanço sinaliza estabilização na manufatura, apesar de conflitos comerciais.

Mercados de ações reagem bem a confiança industrial melhorando por indicar manufatura resiliente, euro ganha e títulos caem yields com riscos comerciais menores. Mercados de ações veem taxa de desemprego estável como suporte ao consumo, euro neutro e títulos mantêm yields com BCE cauteloso.

A taxa de desemprego permaneceu em 6,3% em setembro, em linha com a projeção de mercado de 6,3% e igual ao anterior de 6,3%. A estabilidade indica equilíbrio no mercado de trabalho, com desemprego abaixo da média histórica.

O Euronext 100 (EU:N100) fechou em 1.716,44 pontos, com o euro (FX:EURUSD) cotado em 1,1563. O PIB e o sentimento econômico, que geram maior volatilidade por medirem saúde macro, impulsionaram resiliência, mas a manutenção de juros pelo BCE e tom cauteloso de Lagarde limitaram ganhos.

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