O Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou a abertura de solicitações para que empresas nucleares tenham acesso a plutônio de grau militar, proveniente de estoques da era da Guerra Fria. A informação foi publicada pelo Financial Times, com base em um documento oficial do governo norte-americano.
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O programa permitirá que companhias requisitem até 19 megatoneladas do material, que pode ser convertido em combustível para reatores avançados. Pelo menos duas empresas já demonstraram interesse em participar: a norte-americana Oklo, sediada na Califórnia, e a francesa Newcleo.
A iniciativa surge em meio aos esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para fortalecer a indústria nuclear, diante do aumento da demanda por energia elétrica e da necessidade de fontes mais estáveis e limpas.
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A medida pode impulsionar empresas envolvidas no desenvolvimento de reatores modulares e tecnologias de energia limpa, ampliando investimentos no setor nuclear global. Por outro lado, também deve reacender debates sobre segurança, controle de materiais radioativos e possíveis impactos geopolíticos.
Embora o programa ainda esteja em fase inicial, o anúncio reforça o movimento de valorização de companhias ligadas à energia nuclear nas bolsas de valores. No cenário atual, o interesse crescente por alternativas energéticas tem sustentado expectativas positivas para o setor no mercado financeiro, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.
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