O Ibovespa (BOV:IBOV) iniciou o pregão desta terça-feira (28/10) com uma retração moderada de 0,14%, cotado em 146.758,67 pontos às 10h15, após encerrar a véspera (27/10) em 146.969 pontos com viés comprador dominante. Essa abertura reflete uma realização de lucros em meio a um cenário macroeconômico favorável, mas com alertas de sobrecompra no Estocástico Lento no gráfico diário. Apesar da desaceleração, a primária de alta não se descaracteriza, com projeções ainda mirando os 150.000 pontos, sustentada por médias móveis ascendentes e renovação de máximas históricas.

A análise técnica revela que o índice testou suportes intradiários em torno de 146.676 pontos durante a abertura, mas manteve resiliência acima da média de 21 dias, que atua como piso dinâmico em 146.000 pontos. O volume de abertura, em 6.396.800 negociações, indica fluxo moderado, inferior à média semanal, sugerindo que investidores institucionais optam por cautela antes de compromissos maiores. Essa dinâmica é comum em topos históricos, onde correções de curto prazo — tipicamente de 1% a 2% — servem para realinhar o momentum sem invalidar a tendência maior.

No contexto global, o S&P Futuro (CCOM:US500), representado pelo Mini S&P (BMF:WSPZ25), abriu com ganho de 0,14% em 6.928,25 pontos, reforçando o apetite por risco nas bolsas norte-americanas. Esse movimento positivo no S&P Futuro corrobora a visão altista para o Ibovespa (BOV:IBOV), pois fluxos de capital transfronteiriços frequentemente sincronizam os índices emergentes com os desenvolvidos. Com o Estocástico Lento do S&P inclinando-se para cima em zona de sobrecompra, uma possível desaceleração nos EUA poderia amplificar pullbacks no Brasil, mas o rompimento projetado para 7.000 pontos no S&P sugere suporte indireto à alta do Ibovespa.

Os pontos relevantes para monitoramento incluem resistências em 154.000 e 150.000 pontos, onde pressões vendedoras podem intensificar se o volume não acompanhar. Por outro lado, suportes cruciais em 147.600, 146.969 (fechamento anterior) e 143.000 pontos oferecem camadas de proteção. A renovação da máxima histórica na véspera, apesar da leve desaceleração de volume em topos anteriores, reforça a narrativa de força compradora, alinhada ao cenário macro de juros estáveis e recuperação econômica doméstica.

A correção observada na abertura desta terça-feira pode ser interpretada como uma consolidação saudável, evitando superaquecimento. Indicadores como o RSI (Índice de Força Relativa) no gráfico semanal permanecem acima de 70, sinalizando sobrecompra, mas sem divergências bearish evidentes. Para traders de curto prazo, essa configuração favorece estratégias de scalping em ranges intradiários, com entradas longas acima de 147.000 pontos visando alvos em 148.000.

O impacto setorial na abertura foi misto, com blue chips como Petrobras (BOV:PETR4) e Vale (BOV:VALE3) ancorando o índice, enquanto small caps em tecnologia exibiram volatilidade maior. Essa dispersão reflete a maturação do mercado brasileiro, onde o Ibovespa (BOV:IBOV) diversifica riscos, mas também amplifica sensibilidades a fluxos estrangeiros — que representaram 45% do volume na véspera.

Projetando para o fechamento desta terça-feira, uma recuperação acima de 147.600 pontos poderia reativar o viés altista, com potencial para testar 150.000 pontos até o fim da semana. No entanto, um fechamento abaixo de 146.000 invalidaria o setup imediato, abrindo espaço para testes em 143.000. Essa dualidade técnica exige gerenciamento rigoroso de risco, com stops abaixo de suportes chave.

A interação com o Mini Índice Futuro (BMF:WINZ25), que abriu em 149.410 pontos com queda de 0,28%, espelha a dinâmica do spot, mas com maior alavancagem. A convergência entre Ibovespa (BOV:IBOV) e WINZ25 reforça a liquidez do ecossistema B3, onde arbitragens mantêm spreads apertados. Para o pregão, o foco permanece na tendência de alta de 60 minutos no WINZ25, que sustenta projeções semelhantes.

Em termos de volatilidade implícita, o VIX Brasil subiu ligeiramente na abertura, indicando hedge contra downside, mas níveis abaixo de 20 pontos sugerem ausência de pânico. Essa estabilidade é crucial para a continuidade da primária altista, permitindo que correções sejam vistas como oportunidades de entrada.

O fechamento da véspera em máxima histórica, com topos e fundos ascendentes, valida o canal de alta de médio prazo, projetado desde as mínimas de julho. Apesar da abertura fraca, o momentum de compra persiste, impulsionado por fundamentos como o PIB projetado em 2,5% para 2025.

Para investidores de longo prazo, o Ibovespa (BOV:IBOV) continua atrativo, com upside de 2% até 150.000 pontos, mas exige paciência em meio a ruídos de curto prazo. A análise técnica enfatiza a preservação da estrutura de alta, com suportes robustos minimizando riscos de reversão abrupta.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.