As vendas no varejo brasileiro registraram queda de 0,2% em setembro  na comparação com o mesmo mês do ano passado, descontada a inflação. O resultado, medido pelo Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA), marca o quarto mês consecutivo de retração, embora o ritmo de queda tenha diminuído graças à recuperação do setor de serviços. Em agosto, o ICVA apresentou retração de 1,5%, em julho recuo de 0,8% e em junho redução de 2,5%.

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Em termos nominais, o ICVA de setembro apontou expansão de 4,3%, com o comércio eletrônico crescendo 6% e as vendas físicas avançando 3,7%, segundo dados divulgados pela Cielo nesta quinta-feira. Entre os macrossetores, bens duráveis registraram queda de 2,3%, serviços tiveram alta de 0,7% e bens não duráveis subiram 0,2%.

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“Setembro trouxe recuperação em alguns setores, mas o consumo no varejo de moda e alimentação fora do lar parecem ter sentido o peso da inflação”, afirmou o vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, Carlos Alves, em comunicado sobre os números do mês passado.

O desempenho do varejo em setembro sugere uma melhora gradual no comportamento do consumidor, principalmente no setor de serviços, que tem ajudado a conter as perdas gerais. A tendência de desaceleração da queda pode influenciar positivamente ações de empresas ligadas a comércio eletrônico e serviços, reforçando a expectativa de recuperação parcial do mercado varejista brasileiro.

No contexto atual do mercado financeiro, os números do ICVA reforçam sinais de resiliência em segmentos específicos do varejo, enquanto o consumo geral ainda enfrenta desafios frente à inflação, impactando decisões de investidores e estratégias de negócios no curto prazo.

 

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