A inflação anual na Zona do Euro deve acelerar para 2,2% em setembro, após marcar 2% em agosto, segundo a estimativa preliminar divulgada nesta quarta-feira (01/10) pelo Eurostat, serviço estatístico da Comissão Europeia. No comparativo mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) projeta alta de 0,1%.

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De acordo com o relatório, os serviços puxam o avanço dos preços com projeção de alta de 3,2%. Na sequência, aparecem alimentos, álcool e tabaco, com 3%, e bens industriais não energéticos, que devem subir 0,8%. Entre os países do bloco, a maior taxa projetada foi observada na Estônia, com 5,2%, enquanto Chipre deve registrar estabilidade nos preços.

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A inflação básica, que exclui alimentos e energia, também mostra sinais de pressão: a projeção indica alta de 0,1% na base mensal e de 2,3% no acumulado de 12 meses.

O aumento da inflação na Zona do Euro pode gerar efeitos relevantes no mercado de ações, títulos e câmbio. Uma inflação mais persistente pode levar o Banco Central Europeu a adotar uma postura mais cautelosa quanto a cortes de juros, influenciando diretamente a renda fixa, o euro e os índices acionários europeus.

Embora os dados ainda sejam preliminares, o relatório reforça a atenção dos investidores para o equilíbrio da política monetária na região. No cenário atual do mercado financeiro, essa leitura se torna ainda mais relevante, já que pode redefinir expectativas sobre os próximos passos da autoridade monetária europeia.

 

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