O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou desaceleração para 0,45% na segunda quadrissemana de outubro, após avanço de 0,63% na quadrissemana anterior. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,93% nos últimos 12 meses, sinalizando um alívio no ritmo de alta dos preços.

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De acordo com a FGV, quatro dos oito grupos que compõem o índice apresentaram desaceleração no período. A principal contribuição partiu do grupo Habitação, cuja taxa passou de 1,62% para 1,04%, refletindo um menor impacto de tarifas e serviços domésticos. Também houve recuo em Educação, Leitura e Recreação (de 2,13% para 1,07%), Transportes (de 0,40% para 0,37%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,05% para 0,03%).

Em contrapartida, quatro grupos mostraram aceleração: Despesas Diversas (de -0,13% para 0,16%), Alimentação (de -0,05% para 0,04%), Vestuário (de 0,14% para 0,43%) e Comunicação (de 0,07% para 0,21%).

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A leitura do IPC-S é vista pelo mercado como um importante termômetro do comportamento dos preços ao consumidor, e sua desaceleração tende a reforçar a percepção de que as pressões inflacionárias continuam sob controle. Isso pode influenciar as expectativas em torno das próximas decisões do Banco Central sobre a taxa Selic, com reflexos nos contratos futuros de juros (BMF:DI1FUT) e no desempenho do real frente ao dólar (FX:USDBRL).

No contexto atual do mercado financeiro, a desaceleração do IPC-S ocorre em meio à cautela dos investidores com os próximos passos da política monetária. O movimento reforça o cenário de inflação mais branda, o que tende a beneficiar os preços dos títulos públicos e favorecer o desempenho da bolsa de valores brasileira, refletido pelo contrato futuro de Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT).

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