O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de outubro de 2025 registrou alta de 0,19%, acumulando avanço de 3,66% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado mostra uma leve desaceleração da inflação em relação às medições anteriores, refletindo a queda nos custos de habitação.
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Entre as oito classes de despesa que compõem o indicador, três apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. O grupo Habitação teve a maior influência negativa, passando de 1,04% na segunda quadrissemana para -0,03% nesta leitura. Também houve desaceleração em Educação, Leitura e Recreação (de 1,07% para 0,37%) e em Transportes (de 0,37% para 0,32%).
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Cinco grupos mostraram aceleração nos preços. Saúde e Cuidados Pessoais subiram de 0,03% para 0,21%, Vestuário de 0,43% para 0,79%, Despesas Diversas de 0,16% para 0,45%, Comunicação de 0,21% para 0,23%, e Alimentação avançou de 0,04% para 0,05%.
A leitura indica que a inflação segue sob controle, embora ainda haja pressões pontuais em alguns setores de serviços e consumo. Para o mercado financeiro, a moderação do índice reforça o cenário de estabilidade nos juros futuros (BMF:DI1FUT), além de reduzir expectativas de volatilidade no câmbio (FX:USDBRL) e na bolsa de valores brasileira (BOV:IBOV).
Mesmo sem uma cotação específica associada ao IPC-S, o dado reforça a percepção de que a política monetária atual segue adequada, mantendo o equilíbrio entre o combate à inflação e o estímulo à atividade econômica no cenário doméstico.
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