A inflação anual da Turquia avançou para 33,29% em setembro, superando os 32,95% registrados em agosto, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto de Estatística da Turquia. No comparativo mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 3,23%, reforçando as dificuldades enfrentadas pela política monetária do país.
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Entre os principais grupos, os alimentos e bebidas não alcoólicas tiveram aumento de 36,06% em termos anuais, enquanto os custos com transporte cresceram 25,30%. Já os preços de moradia foram os que mais pressionaram o índice, com salto de 51,36%. Na variação mensal, alimentos e bebidas não alcoólicas subiram 4,62%, transporte avançou 2,81% e moradia registrou alta de 2,56%.
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O núcleo do IPC, que exclui energia, alimentos e bebidas não alcoólicas, bebidas alcoólicas, tabaco e ouro, cresceu 32,54% em base anual e 3,22% em relação a agosto, evidenciando que a inflação se mantém disseminada por diversos setores da economia.
Esse cenário de inflação elevada pode impactar os preços dos títulos de dívida turcos, a paridade da Lira Turca contra o Dólar (FX:USDTRY) e o desempenho da bolsa de valores do país. O avanço persistente dos preços tende a gerar maior pressão sobre o Banco Central da Turquia para manter uma política monetária restritiva, o que pode afetar diretamente o apetite dos investidores por ativos turcos.
No contexto atual, a divulgação desses números reforça a atenção global ao movimento inflacionário na Turquia, que se tornou um dos principais pontos de monitoramento do mercado financeiro internacional, principalmente em relação à volatilidade cambial e à atratividade do país para fluxos de capital estrangeiro.
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