O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostrou que a inflação na cidade de São Paulo subiu 0,52% na terceira quadrissemana de outubro, após um avanço de 0,56% na leitura anterior. O resultado indica leve desaceleração no ritmo de alta dos preços, refletindo uma moderação em alguns grupos importantes da cesta de consumo.

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Entre os sete componentes do IPC-Fipe, três registraram alta em menor intensidade e um permaneceu estável. O grupo Habitação desacelerou de 0,93% para 0,63%, Despesas Pessoais de 0,34% para 0,26% e Saúde de 0,70% para 0,64%, enquanto Educação manteve variação nula (0,00%). Em contrapartida, houve aceleração nos grupos Alimentação (de 0,18% para 0,35%), Transportes (de 0,90% para 1,07%) e Vestuário (de 0,00% para 0,16%).

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A pressão dos preços de Transportes segue como destaque do mês, impulsionada por reajustes em combustíveis e transporte público, enquanto o avanço em Alimentação reflete o aumento recente nos custos de hortifrutigranjeiros e produtos in natura.

O comportamento do IPC-Fipe sugere que, embora a inflação paulistana ainda mostre certa resistência, o movimento de desaceleração em itens essenciais reforça a tendência de estabilidade observada nas últimas leituras do índice. Esse cenário é relevante para os investidores acompanharem a política monetária, já que a inflação em São Paulo costuma antecipar tendências do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Com o resultado da terceira quadrissemana, o índice segue dentro do padrão de acomodação dos últimos meses, indicando que a inflação de serviços ainda é um desafio, mas sem sinais de descontrole. No atual contexto do mercado financeiro, o dado reforça a expectativa de manutenção da taxa básica de juros (Selic) nas próximas reuniões do Banco Central, influenciando o desempenho dos contratos futuros de juros (BMF:DI1FUT) e o comportamento da paridade Dólar Americano e Real Brasileiro (FX:USDBRL).

O IPC-Fipe de 0,52% mostra que a inflação local permanece sob controle, o que tende a reduzir a volatilidade na bolsa de valores e nos títulos públicos. A leitura oferece uma sinalização positiva para investidores atentos ao cenário de juros e crédito no Brasil.

 

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