A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou alta de 0,63% na primeira quadrissemana de outubro de 2025, acumulando avanço de 4,12% nos últimos 12 meses. O resultado indica uma aceleração dos preços na virada do mês, especialmente em setores essenciais para o orçamento das famílias.
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Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), apenas uma das oito classes de despesa que compõem o índice registrou decréscimo em sua taxa de variação. A principal contribuição para o resultado partiu do grupo Habitação, cuja taxa desacelerou de 2,13%, na quarta quadrissemana de setembro de 2025, para 1,62% na primeira quadrissemana de outubro de 2025.
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Em contrapartida, os grupos Alimentação (-0,18% para -0,05%), Vestuário (-0,17% para 0,14%), Educação, Leitura e Recreação (2,00% para 2,13%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,06% para 0,05%) e Transportes (0,30% para 0,40%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.
Os grupos Despesas Diversas e Comunicação repetiram as variações de -0,13% e 0,07%, respectivamente, observadas na última apuração.
O aumento do IPC-S reflete uma pressão inflacionária disseminada em diferentes segmentos, o que tende a influenciar o comportamento dos juros futuros (BMF:DI1FUT | BMF:WINFUT) e do câmbio (FX:USDBRL) nas próximas sessões. A leitura pode reforçar a percepção de que o ciclo de cortes na taxa Selic pode perder força diante da persistência da inflação em serviços.
Mesmo sem cotação direta associada ao indicador, a alta do IPC-S reforça a cautela dos investidores na bolsa de valores brasileira (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT), que deve acompanhar com atenção os próximos dados de preços e as sinalizações do Banco Central sobre política monetária.
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