O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de outubro de 2025 registrou alta de 0,19%, abaixo da variação anterior, indicando uma leve desaceleração da inflação no período. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula avanço de 3,66%, mostrando que, apesar da moderação recente, as pressões de preços ainda estão presentes em alguns setores da economia.

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Entre as capitais pesquisadas, Recife apresentou a maior variação, com alta de 0,75%, fortemente influenciada pelo aumento de 27,35% nas passagens aéreas — um movimento associado à retomada da demanda turística e ao encarecimento dos custos operacionais. Já Belo Horizonte foi na direção oposta, registrando queda de 0,07%, reflexo da redução de 2,88% nos preços da gasolina, item que segue impactando o custo de vida local.

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A desaceleração do IPC-S pode trazer algum alívio para o mercado de renda fixa e para o câmbio, já que a expectativa de uma inflação mais controlada tende a reforçar apostas em novos cortes da taxa básica de juros. Em contrapartida, a volatilidade nos preços de energia e transporte ainda preocupa investidores atentos ao comportamento dos índices futuros de inflação e títulos públicos.

Mesmo sem dados de cotação específicos anexados, a divulgação reforça a importância de acompanhar a trajetória dos preços no atual contexto econômico brasileiro, especialmente diante das decisões de política monetária e seus reflexos nos investimentos em renda fixa e variável.

(fgv)

 

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