O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de outubro de 2025 registrou alta de 0,63%, ligeiramente abaixo da taxa observada na última leitura. Com esse resultado, o indicador acumula variação de 4,12% nos últimos 12 meses, mostrando um avanço mais moderado da inflação nas principais capitais brasileiras.

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De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), quatro das sete capitais pesquisadas apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, refletindo o alívio em alguns grupos de preços que vinham pressionando o custo de vida.

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Entre as cidades analisadas, Recife (1,29%) apresentou a maior taxa de variação, impulsionada principalmente pelo aumento expressivo dos preços de passagem aérea (38,65%), que continua sendo um dos principais vetores de pressão no grupo de Transportes. Já o Rio de Janeiro (0,49%) registrou a menor variação, influenciada pela redução no ritmo de alta da tarifa de eletricidade residencial (7,33%), o que ajudou a conter o avanço geral dos preços na capital fluminense.

A moderação do IPC-S nesta leitura pode indicar uma acomodação pontual da inflação, embora os preços de serviços ainda apresentem resistência em alguns centros urbanos. O resultado tende a influenciar as expectativas sobre a condução da política monetária, uma vez que o mercado acompanha de perto o comportamento dos preços no varejo para projetar os próximos passos do Comitê de Política Monetária (Copom).

No cenário atual, o dado reforça uma visão de cautela para os investidores da bolsa de valores brasileira (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT), que observam o impacto da inflação sobre os juros futuros e, consequentemente, sobre o custo de capital das empresas listadas no Ibovespa (BOV:IBOV). No mercado de câmbio, o resultado pode limitar movimentos mais fortes do dólar à vista (FX:USDBRL), enquanto o mercado de títulos públicos pode reagir de forma neutra, à espera de novas leituras inflacionárias.

Mesmo sem a divulgação de cotações específicas no momento, o comportamento do IPC-S reforça a importância de monitorar a dinâmica dos preços no curto prazo, especialmente diante das incertezas fiscais e do cenário global de juros elevados.

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