Isenção do IR para salários até R$ 5 mil foi aprovada na Câmara por unanimidade! Mais de 10 milhões de brasileiros deixarão de pagar imposto. Agora, o projeto vai ao Senado.

A Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês. A proposta, apresentada pelo governo Lula, foi considerada histórica pela votação sem oposição: todos os 493 deputados presentes votaram a favor.

Na prática, o texto aprovado traz um alívio imediato para mais de 10 milhões de brasileiros que deixarão de pagar o imposto, além de beneficiar outros 5 milhões com descontos parciais até o limite de R$ 7.350 mensais. O impacto é direto na renda da classe média e baixa, que ganha fôlego em meio ao aumento do custo de vida.

Hoje, a isenção vale apenas para quem recebe até R$ 3.036 por mês, o equivalente a dois salários mínimos. Com a mudança, trabalhadores que recebem entre R$ 3 mil e R$ 5 mil mensais terão um ganho líquido considerável, já que não precisarão mais arcar com o tributo federal.

Além disso, a nova tabela cria regras específicas para rendas de até R$ 7.350. A cobrança será progressiva, mas com deduções automáticas, impedindo que quem ganha pouco acima de R$ 5 mil tenha perdas. Isso significa que, pela primeira vez em anos, o IRPF deixa de ser uma preocupação imediata para a maior parte dos assalariados formais.

O Ministério da Fazenda calcula que os ajustes no IR beneficiarão diretamente 15 milhões de trabalhadores, criando espaço para maior consumo e estimulando a economia doméstica. Especialistas avaliam que a medida representa uma reorientação da política tributária em favor da maioria da população.

O impacto psicológico também é relevante: ao ver a promessa de campanha cumprida, o eleitorado de Lula recebe um sinal de atenção ao poder de compra das famílias. “É uma vitória da justiça tributária”, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Para os analistas, a decisão pode alterar o humor da classe média com relação à política fiscal, especialmente em ano pré-eleitoral. Segundo o relator Arthur Lira, a mudança no IR era “uma pauta inadiável”, com repercussão prática no bolso dos brasileiros.

O projeto segue agora para o Senado, onde a expectativa é de tramitação rápida, já que a votação na Câmara demonstrou amplo consenso político. Caso aprovado, passará a valer a partir de 2026.