Um júri de Los Angeles ordenou que a Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) pague US$ 966 milhões à família de uma mulher que morreu de mesotelioma, decidindo que o talco de bebê da empresa foi responsável pela doença.
A decisão, proferida na noite de segunda-feira, marca o mais recente veredito importante em uma longa onda de processos judiciais que acusam a gigante da saúde de vender talco para bebês contaminado com amianto, o que supostamente causa câncer em consumidores.
O caso foi movido pela família de Mae Moore, que faleceu em 2021. Seus parentes entraram com uma ação no mesmo ano, alegando que o uso prolongado do talco da Johnson & Johnson a expôs a fibras de amianto, levando-a ao câncer raro e fatal.
De acordo com documentos judiciais, o júri concedeu US$ 16 milhões em danos compensatórios pelas perdas da família e mais US$ 950 milhões em danos punitivos, destinados a penalizar a empresa por sua conduta.
O veredito aumenta a pressão legal sobre a Johnson & Johnson, que continua enfrentando milhares de ações semelhantes, apesar de sua insistência de que seus produtos de talco para bebês são seguros e livres de amianto.
A Johnson & Johnson também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:JNJB34).
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