O Bitcoin (BTC) recentemente renovou sua máxima histórica de US$ 126.200, impulsionado por fluxos institucionais em ETFs dos EUA, mas caía 2,8% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 122.021 por volta das 17h05 (horário de Brasília). Mesmo com o recuo, a criptomoeda segue próxima do topo, sustentada por otimismo macro e expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve.
O Ethereum (ETH) também recuou 4,2%, sendo negociado a US$ 4.508,87, acompanhando a correção do Bitcoin. Apesar disso, analistas avaliam a retração como saudável após fortes ganhos recentes. A principal altcoin subiu 8,3% nos últimos 7 dias. A liquidez permanece elevada, com interesse institucional crescente em produtos à vista e em contratos futuros de criptomoedas.
O BNB (BNB) destoou do cenário avermelhado e sobe 6,4%, cotado a US$ 1.303,51. A expansão da Binance Smart Chain e o aumento no uso de aplicações DeFi dentro do ecossistema segue atraindo novos investidores institucionais e mantendo o BNB no terceiro lugar em valor de mercado.
“O Bitcoin volta a demonstrar sua força como principal ativo de referência, impulsionado por fluxos institucionais consistentes”, afirmou Guilherme Prado, country manager da Bitget. Segundo ele, outubro “se consolida como o ‘Uptober’”, e o ativo pode testar US$ 130 mil nos próximos dias, caso o momentum comprador permaneça firme.
Entre as maiores variações que chamam atenção nas últimas 24 horas, Zcash (ZEC) recua 19,1%, atingindo US$ 129,81, mas ainda acumula ganhos de 72,3% nos últimos 7 dias. Avalanche (AVAX) e Hyperliquid (HYPE) registram nas últimas 24 horas perdas de 8,9% cada.
No setor de DeFi, Uniswap (UNI) recuava 7,9% para US$ 7,77, e Arbitrum (ARB) caiu 7,9% para US$ 0,4273.
As memecoins também se desvalorizaram fortemente. Dogecoin (DOGE) caiu 7,0%, cotada a US$ 0,2503, enquanto Pepe (PEPE) perdeu 7,2%, atingindo US$ 0,059572.
O Cronos (CRO) registrou baixa de 6,7%, cotado a US$ 0,1982. OKB caiu 3,3% a US$ 219,46. Plasma (XPL) e Provenance (HASH) caíam 7,1% e 6,1%, respectivamente.
Apesar do recuo geral, o sentimento segue construtivo. Analistas sugerem que “as quedas são oportunidades de compra”, citando suporte em US$ 120 mil para o Bitcoin. O volume diário global subiu acima de US$ 200 bilhões.
A capitalização de mercado total das criptomoedas permanece acima de US$ 4,2 trilhões, mesmo após as correções. O desempenho expressivo do ouro e a expectativa de política monetária mais flexível favorecem Bitcoin como ativo de proteção contra a desvalorização do dólar.
O Ethereum tem suporte próximo de US$ 4.450, e traders monitoram a faixa de US$ 4.700 como resistência imediata. O BNB segue como destaque técnico, sustentando alta acumulada de 49,4% no mês.
Para Guilherme Prado, o fortalecimento dos ETFs e o avanço da adoção institucional devem fortalecer o Bitcoin como reserva de valor global até o final de 2025. O executivo destaca ainda que o crescimento em setores como DeFi, IA e metaverso “reforçam sinais de uma possível altseason, com o capital gradualmente migrando para projetos com fundamentos sólidos”.
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