A Nike (NYSE:NKE) divulgou lucros do primeiro trimestre que superaram as expectativas de Wall Street, impulsionados pelo desempenho sólido nos canais de atacado, elevando as ações em mais de 3% nas negociações de pré-mercado de quarta-feira, 1 de outubro de 2025. A Nike também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:NIKE34).
A empresa registrou lucros de 49 centavos por ação no trimestre, superando a previsão dos analistas de 27 centavos.
A receita total aumentou 1%, para US$ 11,7 bilhões, em linha com as expectativas. As vendas no atacado cresceram 7%, para US$ 6,8 bilhões, com os varejistas reabastecendo os estoques antes dos grandes lançamentos esportivos, enquanto o Nike Direct, que inclui lojas próprias e vendas online, caiu 4% devido à demanda digital mais fraca.
“Os resultados do F1Q mostram que as estratégias para melhorar o produto e equilibrar a distribuição estão funcionando”, disse o analista da Jefferies, Randal Konik.
O CEO Hill está agindo com urgência e criando uma cultura de vitórias novamente, o que deve levar a Nike de volta ao crescimento sustentável e à melhoria das margens no futuro.
“Com as ações sendo negociadas perto da mínima de 15 anos em relação ao preço de venda (P/V), compraríamos ações agressivamente nos níveis atuais, então, SIMPLESMENTE COMPRE”.
Analistas do HSBC acrescentaram que, após “nenhum crescimento nas vendas por 18 meses, o primeiro trimestre encerrado em agosto mostra que é provável que o mercado esteja no fim do túnel”.
“As ações da Nike devem prosperar, apesar das tarifas e do crescimento de dois dígitos da receita da rival Adidas”, observaram.
A receita da marca Nike cresceu 2%, impulsionada pelas vendas na América do Norte, enquanto a Grande China apresentou declínio. A receita da Converse caiu 27%.
A margem bruta contraiu 320 pontos-base para 42,2%, impactada por maiores descontos e tarifas, e o lucro líquido caiu 31% para US$ 700 milhões.
“Neste trimestre, a Nike impulsionou o progresso por meio de nossas ações Win Now em nossas áreas prioritárias da América do Norte, Atacado e Corrida”, disse o CEO Elliott Hill.
Hill observou que a recuperação continua desigual entre regiões e categorias de produtos. O CFO Matthew Friend acrescentou que os ventos contrários externos continuarão a pressionar os resultados e enfatizou que a disciplina de custos continua sendo uma prioridade máxima.
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