O Ministério das Cidades apresentou ao Conselho Curador do FGTS um pedido de liberação de R$ 160,5 bilhões para o orçamento de 2026. Os recursos serão direcionados a programas de habitação, saneamento, mobilidade urbana e infraestrutura — um aumento de cerca de 5% em relação aos R$ 152 bilhões previstos para 2025, conforme informou o jornal O Globo.

Quer ficar bem informado? Acesse o canal da ADVFN News [ grátis ]

O ministro das Cidades ressaltou que o orçamento solicitado não se limita ao programa habitacional. “Não é só o Minha Casa, Minha Vida. Parte disso é para saneamento, mobilidade e obras de infraestrutura nas cidades”, afirmou, enfatizando a expansão do volume de recursos, que era de R$ 66 bilhões em 2023.

Do total requisitado, R$ 144,5 bilhões deverão ser destinados ao setor habitacional, com foco principal no Minha Casa, Minha Vida (MCMV), representando um crescimento de 1,8% frente ao orçamento do ano anterior.

⚠️ Cadastre-se gratuitamente na ADVFN para obter notícias, cotações em tempo real,
gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.[ Cadastre-se grátis ]

O aumento na alocação de recursos sinaliza a continuidade da política de estímulo ao crédito imobiliário e de investimentos urbanos, o que tende a beneficiar setores como construção civil, materiais de construção e bancos públicos com forte atuação em financiamentos habitacionais. O movimento também reforça a importância do FGTS como principal fonte de funding de longo prazo para infraestrutura social no país.

Embora ainda não haja cotação diretamente relacionada ao FGTS ou ao MCMV, a notícia é relevante para o mercado financeiro, especialmente por indicar a manutenção de investimentos públicos em áreas que impactam diretamente o PIB e o emprego. Esse tipo de política costuma influenciar positivamente as ações de empresas de construção e incorporação na B3 (BOV), além de sinalizar maior dinamismo econômico no médio prazo.

Siga-nos nas redes sociais