Rede de farmácias aprova aumento de capital para reforçar capital de giro; PGMN3 fechou a R$ 3,60 na terça-feira (30/09).
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A rede de farmácias Pague Menos (BOV:PGMN3) anunciou que seu conselho de administração aprovou, o preço de emissão de R$ 3,50 por ação em sua nova oferta pública, levantando R$ 140 milhões para reforço de capital de giro. A operação envolve a emissão de 40 milhões de papéis, elevando o capital social da companhia para R$ 2,03 bilhões, dividido em cerca de 662,7 milhões de ações.
O movimento chega em um momento de maior seletividade no mercado de capitais, mas reforça a capacidade da companhia de buscar recursos próprios sem depender exclusivamente de crédito bancário. Para o investidor, a decisão reflete uma estratégia de diluição controlada voltada ao fortalecimento da estrutura financeira, enquanto a rede avança em expansão e digitalização.
A Pague Menos também informou que a General Atlantic, acionista relevante, vai vender inicialmente 29,565 milhões de ações no processo. Essa movimentação deve alterar a composição acionária e pode impactar a liquidez dos papéis no médio prazo.
No pregão da terça-feira (30/09), as ações da Pague Menos (PGMN3) fecharam estáveis a R$ 3,60, praticamente alinhadas ao preço definido para a oferta. O papel atingiu a mínima de R$ 2,58 e a máxima de R$ 4,10 nos últimos 12 meses, refletindo a volatilidade do setor de varejo farmacêutico na bolsa de valores brasileira. A reação do mercado à emissão deve se consolidar nos próximos pregões, conforme investidores avaliem o potencial de diluição frente ao reforço de caixa da companhia.
Fundada em Fortaleza (CE), a Empreendimentos Pague Menos S.A. é uma das maiores redes de farmácias do Brasil, atuando em mais de 350 cidades com um modelo de negócios voltado à democratização do acesso a medicamentos e serviços de saúde. Seus principais concorrentes listados na B3 incluem a Raia Drogasil (BOV:RADL3) e a Panvel (BOV:PNVL3).
Para o investidor, a operação abre espaço para debates sobre valorização futura de PGMN3 e competitividade no setor.