Ações preferenciais e ordinárias da Petrobras fecharam em baixa nesta quinta-feira, acompanhando a desvalorização do petróleo Brent e WTI e refletindo o desempenho negativo das petroleiras internacionais.
A Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR) encerrou o pregão desta quinta-feira (02/10) em queda, pressionada pela baixa das commodities no mercado internacional e pela realização de lucros após altas recentes. As ações acompanharam o movimento negativo do petróleo, que voltou a recuar após sinais de enfraquecimento da demanda global.
Na B3, os papéis preferenciais PETR4 fecharam cotados a R$ 31,08, queda de 0,96%, enquanto as ações ordinárias PETR3 recuaram 1,24%, cotadas a R$ 33,32. O movimento refletiu não apenas a desvalorização do petróleo, mas também a cautela dos investidores em relação ao cenário fiscal doméstico e à volatilidade do câmbio.
Em Nova York, os ADRs da estatal seguiram a mesma direção. O recibo preferencial Petrobras ADR (NYSE:PBR.A) caiu 0,94%, para US$ 11,63, enquanto o ADR ordinário Petrobras ADR (NYSE:PBR) recuou 1,03%, negociado a US$ 12,49. O desempenho em Wall Street reforça a leitura de que a pressão sobre a companhia foi global.
A queda acompanhou o recuo do petróleo no mercado internacional. O Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) caiu 1,65%, a US$ 64,31, enquanto o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) recuou 1,79%, cotado a US$ 60,62. A commodity sofreu pressão após novos dados apontarem estoques elevados nos EUA e preocupações com o crescimento da economia chinesa.
🔎 Fatores que influenciaram a Petrobras hoje:
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📉 Recuo do petróleo Brent e WTI no mercado internacional
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🌍 Desempenho negativo das petroleiras globais
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💹 Realização de lucros após altas recentes na B3
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🇧🇷 Cautela com cenário fiscal doméstico e câmbio volátil
O desempenho da Petrobras também pode ser comparado ao de outras gigantes internacionais do setor. A Exxon Mobil (NYSE:XOM) caiu 0,63%, a Chevron (NYSE:CVX) recuou 0,78% e a TotalEnergies (EU:TTE) cedeu 1,18%. Na Europa, a Shell (LSE:SHEL) perdeu 0,91%, enquanto a Equinor (NYSE:EQNR) desvalorizou 0,81%. No geral, a Petrobras apresentou desempenho intermediário em relação às concorrentes, recuando menos que a francesa TotalEnergies, mas mais que a americana Exxon.
Esse movimento reforça como a estatal brasileira permanece fortemente atrelada ao comportamento das commodities, especialmente do petróleo, e ao sentimento global de risco. Mesmo com fundamentos sólidos e produção em alta, os papéis da companhia tendem a refletir as oscilações externas no curto prazo.
Investidores que acompanham a estatal precisam observar não apenas o mercado doméstico, mas também os desdobramentos internacionais, já que a Petrobras segue o padrão de outras majors globais. A relação direta entre o petróleo e os preços de suas ações permanece como um dos principais vetores de curto prazo.
Para acompanhar em tempo real a cotação e o desempenho das ações da Petrobras, acesse: Cotação PETR4 e PETR3 na ADVFN.