A petroleira estatal fechou cinco contratos de serviços voltados ao Projeto Refino Boaventura, que integrará a Reduc ao Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ), elevando a produção de diesel S-10, QAV e lubrificantes Grupo II.

A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) anunciou nesta segunda-feira (06/10) a assinatura de cinco contratos de serviços que somam R$ 9,6 bilhões, dando início ao Projeto Refino Boaventura, que visa integrar a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) ao Complexo de Energias Boaventura, localizado em Itaboraí (RJ).

O projeto tem como meta aumentar a capacidade de produção de derivados de petróleo no estado do Rio de Janeiro, com incremento de 76 mil barris/dia de diesel S-10, 20 mil barris/dia de querosene de aviação (QAV) e 12 mil barris/dia de lubrificantes Grupo II, ampliando o portfólio de produtos de maior valor agregado da estatal.

De acordo com a companhia, o investimento reforça sua estratégia de integração energética e eficiência industrial, buscando otimizar o uso das unidades existentes e fortalecer o abastecimento regional. O empreendimento deverá gerar cerca de 15 mil empregos diretos no pico das obras, além de oportunidades indiretas em toda a cadeia de fornecedores.

A Petrobras destacou ainda que o projeto está alinhado ao plano estratégico da companhia, que prioriza refino mais sustentável e competitivo, aproveitando a infraestrutura do Complexo de Energias Boaventura, voltado para o processamento de gás natural, derivados e lubrificantes de alta performance.

No pregão desta segunda-feira (06/10), as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) encerraram o dia em queda de 0,87%, cotadas a R$ 30,73, após abrirem a R$ 31,20 e oscilarem entre R$ 30,70 e R$ 31,23. O volume negociado somou mais de 21 milhões de papéis. Analistas avaliam que, apesar do leve recuo, o mercado deve reagir positivamente à notícia no pregão desta terça-feira (08/10), diante do potencial de geração de caixa e expansão de margens da estatal.

A Petrobras é uma das maiores produtoras de energia do mundo, com atuação nos segmentos de exploração e produção de petróleo e gás natural, refino, transporte, energia elétrica e biocombustíveis. Entre suas principais concorrentes na bolsa de valores brasileira (B3) estão empresas como 3R Petroleum (RRRP3) e PetroRio (PRIO3).