PETR4 e PETR3 recuam na B3 ADR PBR e PBR.A acompanham queda na NYSE diante de cenário de cautela global e expectativa pelo balanço financeiro do 3º trimestre.

O pregão desta sexta-feira (31/10) foi marcado por queda nas ações da Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR), refletindo a volatilidade do mercado internacional de petróleo e a expectativa pelo balanço do terceiro trimestre de 2025, que será divulgado após o fechamento das bolsas.

Na B3, as ações preferenciais PETR4 encerraram o dia cotadas a R$ 29,75, recuando 0,47%, enquanto as ordinárias PETR3 fecharam em R$ 31,51, com queda de 0,47%. A leve retração acompanha o movimento do petróleo no mercado internacional, que apresentou valorização modesta: o Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) subiu 0,88%, para US$ 64,62 o barril, e o WTI (CCOM:OILCRUDE) avançou 0,96%, fechando a US$ 60,76 o barril.

Nos Estados Unidos, os ADRs da Petrobras também refletiram a cautela dos investidores. O PBR (NYSE:PBR) encerrou em US$ 11,67, com queda de 0,43%, e o PBR.A (NYSE:PBR.A) fechou em US$ 11,02, recuando 0,45%. Apesar do leve recuo, analistas destacam que os papéis continuam acompanhando a tendência global do petróleo e o cenário de volatilidade internacional.

Entre os fatores que impactaram o desempenho da Petrobras hoje, destacam-se:

  • Expectativa pelo balanço do 3T25, que deve apresentar Ebitda sólido, impulsionado pela produção recorde de óleo e gás de 3,14 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

  • Redução do preço do gás natural em 8,1% para distribuidoras a partir de novembro.

  • Movimentos trabalhistas, com rejeição da contraproposta da Petrobras pelo sindicato dos petroleiros, gerando tensão no mercado.

  • Volatilidade do preço do petróleo no cenário global, que influencia diretamente as ações da estatal.

Comparando com outras empresas do setor, a Petrobras teve desempenho intermediário. A Chevron (NYSE:CVX) avançou 2,74%, liderando ganhos entre as petrolíferas americanas, enquanto a BP (NYSE:BP) subiu 1,04%. Já a Shell (LSE:SHEL) recuou 1,23%, mostrando desempenho inferior ao da estatal brasileira no mesmo período.

Na América Latina, outras companhias brasileiras também apresentaram variação positiva, como PRIO3 (BOV:PRIO3), que avançou 0,73%, e RECV3 (BOV:RECV3), com alta de 0,32%, refletindo a diversificação de portfólio e a exposição às commodities na região. Por outro lado, empresas menores como RPMG3 (BOV:RPMG3) apresentaram queda mais expressiva de 3,15%, destacando a volatilidade do setor.

Do ponto de vista técnico, a Petrobras (PETR4) formou um Engolfo de Baixa (Bearish Engulfing), sugerindo pressão vendedora no curto prazo. Analistas indicam suporte em R$ 29,69 e resistência em R$ 30,35, com potencial altista de atingir níveis próximos de R$ 32,94, caso o cenário de petróleo continue favorável.

O mercado segue atento ao balanço do 3T25, que deve influenciar fortemente os próximos movimentos das ações da Petrobras, especialmente diante da política de dividendos e da expectativa de resultados sólidos no Ebitda. Para investidores que desejam acompanhar o desempenho da Petrobras em tempo real, é possível acessar a página de cotação da PETR4 na ADVFN.

O cenário de volatilidade no setor de petróleo e gás evidencia a importância de acompanhar os indicadores econômicos, preços das commodities e notícias corporativas. Apesar da queda observada hoje, a Petrobras mantém sua relevância no mercado financeiro brasileiro e internacional, impactando diretamente o Ibovespa e o desempenho das ações de energia.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.