Companhia inicia perfuração de poço exploratório no bloco FZA-M-059, a 500 km da foz do Amazonas, com duração estimada de cinco meses; PETR4 opera em alta na bolsa de valores e reforça estratégia de expansão em novas fronteiras energéticas.

A Petrobras (BOV:PETR4) anunciou nesta segunda-feira (20/10) a obtenção da licença de operação do Ibama para a perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059, localizado na Margem Equatorial brasileira, a 500 km da foz do rio Amazonas e 175 km da costa. A sonda já se encontra na locação do poço, com início imediato da perfuração, prevista para durar cinco meses.

O movimento reforça a estratégia da companhia em explorar novas fronteiras energéticas no Brasil, buscando identificar reservas de petróleo e gás em escala econômica. Embora ainda não haja produção, o projeto visa aumentar o conhecimento geológico da região e contribuir para a segurança energética do país.

Segundo a Petrobras, todos os requisitos ambientais foram atendidos, incluindo a Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada em agosto, na qual o Ibama verificou a capacidade da companhia e a eficácia do plano de resposta a emergências.

“Vamos operar na Margem Equatorial com segurança, responsabilidade e qualidade técnica. Esperamos obter excelentes resultados nessa pesquisa e comprovar a existência de petróleo na porção brasileira dessa nova fronteira energética mundial”, afirmou Magda Chambriard, presidente da Petrobras.

No pregão desta segunda-feira (20/10), PETR4 registra alta de 0,34%, cotada a R$29,83, após abrir em R$29,70 e oscilar entre R$28,86 e R$29,87. O mercado acompanha atentamente o avanço da companhia em novas frentes de exploração e o impacto potencial sobre receitas futuras e valor de mercado.

A Petrobras é uma das maiores empresas de petróleo e gás do Brasil, com atuação em exploração, produção, refino e distribuição de derivados. Concorrentes incluem a PetroRio (PRIO3) e a Enauta (ENAT3). A companhia mantém projetos estratégicos em novas fronteiras, como a Margem Equatorial, além de investimentos em transição energética e eficiência operacional.