WTI recua 0,05% e Brent mantém estabilidade. Petrobras cai na B3 e ADRs recuam em Nova York.
O mercado de petróleo terminou a sexta-feira (03/10) sem direção única, refletindo tanto ajustes técnicos quanto a cautela dos investidores em relação à demanda global de energia. Após uma semana de volatilidade marcada por dados de estoques nos EUA e sinalizações da Opep+, os preços oscilaram em margens estreitas, sem força para movimentos mais expressivos.
O Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) abriu o dia a US$ 60,57, alcançou máxima em US$ 61,24 e mínima em US$ 60,41, encerrando cotado a US$ 60,59, com queda de 0,03 ponto (-0,05%). Já o Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) iniciou em US$ 64,25, testou máxima em US$ 64,96 e mínima em US$ 64,16, fechando a US$ 64,33, em alta marginal de 0,005 ponto (+0,01%).
Na B3, as ações da Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) acompanharam o movimento contido da commodity e encerraram em baixa: PETR3 recuou 0,75%, cotada a R$ 33,07, enquanto PETR4 caiu 0,26%, a R$ 31,00. Em Nova York, os ADRs da estatal também perderam força: PBR caiu 0,24%, a US$ 12,40, e PBR.A recuou 0,15%, a US$ 11,61.
Entre as demais petroleiras listadas na B3, o desempenho foi misto. Prio (BOV:PRIO3) recuou 0,16%, a R$ 38,24, e Petroreconcavo (BOV:RECV3) caiu 0,24%, a R$ 12,36. Já Pet Manguinhos (BOV:RPMG3) destoou do setor e disparou 6,12%, a R$ 2,60, liderando os ganhos.
No exterior, os papéis das gigantes globais de energia registraram ganhos em sua maioria. Nos EUA, Exxon Mobil (NYSE:XOM) avançou 1,90%, a US$ 113,40, e ConocoPhillips (NYSE:COP) subiu 0,84%, a US$ 94,16. A Chevron (NYSE:CVX) teve leve alta de 0,12%, a US$ 153,55. Na Europa, BP (LSE:BP) avançou 0,71%, a US$ 34,10, enquanto a Shell (LSE:SHEL) valorizou 2,01%, a US$ 73,21. A TotalEnergies (EU:TTE) fechou em leve alta de 0,39%, a € 59,71, e a Equinor ASA (TG:EQNR) subiu 1,52%, a € 24,75. A italiana ENI (BIT:E) também acompanhou o tom positivo, com avanço de 0,95%, a € 35,06.
Fatores que influenciaram os preços do petróleo hoje:
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Expectativas de demanda global ainda incertas, com foco no consumo chinês.
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Estoques de petróleo nos EUA acima do esperado no curto prazo.
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Projeções de manutenção dos cortes de produção da Opep+.
O desempenho misto desta sexta reforça o peso das commodities sobre o mercado brasileiro e a influência direta nos papéis da Petrobras e de outras petroleiras da B3. Para investidores, acompanhar a variação em tempo real é essencial, especialmente diante das incertezas geopolíticas e de produção global.
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