WTI e Brent encerram o dia em queda. Ações da Petrobras fecham no vermelho na B3 e em Nova York.
O mercado de petróleo encerrou esta quarta-feira (01/10) em terreno negativo, refletindo receios com a desaceleração da demanda global e movimentos técnicos de realização de lucros após recentes altas. A sessão foi marcada por volatilidade desde a abertura, com os investidores atentos aos estoques de energia nos Estados Unidos e às projeções de crescimento mais fraco na Ásia.
No fechamento, o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) caiu 1,14%, cotado a US$ 61,68 por barril, após oscilar entre a mínima de US$ 61,28 e a máxima de US$ 62,77. Já o Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) recuou 1,10%, cotado a US$ 65,41, depois de atingir máxima em US$ 66,51 e mínima em US$ 65,04.
As ações da Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) seguiram a queda da commodity. No pregão da B3, PETR3 recuou 0,18% a R$ 33,72, enquanto PETR4 cedeu 0,06% a R$ 31,44. Em Nova York, os ADRs também tiveram desempenho negativo: PBR caiu 0,08% a US$ 12,65, e PBR.A recuou 0,63% a US$ 11,74.
Entre outras empresas brasileiras do setor, a PetroRio (BOV:PRIO3) avançou 0,29% a R$ 38,24, enquanto a PetroReconcavo (BOV:RECV3) ganhou 0,79% a R$ 12,71. A Brava Energia (BOV:BRAV3) também fechou no positivo, com alta de 0,67% a R$ 18,10.
No cenário internacional, as petroleiras listadas em Nova York tiveram desempenhos mistos. A ConocoPhillips (NYSE:COP) subiu 0,87% a US$ 95,41, enquanto a Chevron (NYSE:CVX) recuou 0,35% a US$ 154,74. A Exxon Mobil (NYSE:XOM) também perdeu terreno, caindo 0,70% a US$ 111,96.
Na Europa, a TotalEnergies (EU:TTE) registrou ganhos de 1,40% em Paris, a ENI (BIT:E) avançou 0,31% em Milão e a Equinor (TG:EQNR) subiu 0,82% em Frankfurt. Já no Reino Unido, a Shell (LSE:SHEL) acumulou alta de 1,28%, refletindo a expectativa de maior eficiência em seu plano de investimentos.
📊 O recuo do petróleo nesta quarta-feira reforça a sensibilidade do mercado às projeções de demanda e às movimentações do dólar, além da cautela dos investidores em relação às políticas de produção da OPEP+.
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