WTI e Brent fecham em baixa. Petrobras recua enquanto Prio avança nos pregões desta sexta-feira (31/10).

O mercado de petróleo encerrou a sexta-feira, 31 de outubro de 2025, com leves perdas, devolvendo parte dos ganhos acumulados na semana. A pressão veio principalmente da produção recorde nos Estados Unidos e do clima de cautela global em relação à demanda por energia, influenciado pelo cenário econômico incerto e pelo recente corte de juros do Federal Reserve.

Petróleo

  • Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE): abriu em US$ 60,70, máxima de US$ 60,81, mínima de US$ 59,88 e fechou a US$ 60,755, com alta de US$ 0,575 (+0,96%).

  • Óleo Brent (CCOM:OILBRENT): abriu em US$ 64,58, máxima de US$ 64,66, mínima de US$ 63,795 e fechou a US$ 64,62, alta de US$ 0,565 (+0,88%).

O movimento do dia refletiu a combinação de uma produção americana acima do esperado e o acompanhamento atento dos investidores sobre a demanda global, que permanece sensível às decisões do Fed e ao andamento do shutdown do governo dos EUA.

Desempenho das ações brasileiras do setor

  • Petrobras ON (BOV:PETR3): fechou a R$ 31,51, recuo de R$ 0,15 (-0,47%).

  • Petrobras PN (BOV:PETR4): fechou a R$ 29,75, queda de R$ 0,14 (-0,47%).

  • Prio (BOV:PRIO3): avançou 0,73%, encerrando a R$ 36,03.

  • Brava Energia ON (BOV:BRAV3): subiu 1,37%, fechando a R$ 14,76.

  • Petroreconcavo ON (BOV:RECV3): valorização de 0,32%, cotada a R$ 12,42.

  • Pet Manguinh ON (BOV:RPMG3): caiu 3,15%, fechando a R$ 2,15.

O mercado brasileiro acompanhou de perto os efeitos da produção recorde da Petrobras e a expectativa do balanço do 3T25, que deve apresentar lucro líquido menor, mas Ebitda sólido.

Desempenho das grandes petroleiras internacionais

  • Exxon Mobil (NYSE:XOM): fechou a US$ 114,85, alta de US$ 0,16 (+0,14%), apesar da queda de 28% no lucro trimestral.

  • Chevron (NYSE:CVX): avançou 2,74%, encerrando a US$ 157,72, com resultados mistos impactados por custos elevados.

  • ConocoPhillips (NYSE:COP): subiu 0,82%, cotada a US$ 88,86.

  • BP (LSE:BP): finalizou a sessão a US$ 35,13 (+1,04%).

  • Shell (LSE:SHEL): alta de 0,25%, fechando a US$ 74,92.

  • ENI (BIT:E): fechou a US$ 36,91, avanço de 0,65%.

  • Equinor ASA (OSE:EQNR): leve alta de 0,13%, encerrando a US$ 24,00.

  • TotalEnergies (EPA:TTE): valorização de 0,58% a US$ 53,95.

  • BP (TG:BP.): recuo de 1,24%, encerrando a US$ 442,30.

O cenário internacional permanece desafiador, com empresas ajustando estratégias frente à transição energética e à volatilidade geopolítica, como tensões envolvendo a Venezuela e sanções à Rússia.

Fatores que influenciaram o mercado

  • Produção recorde de petróleo nos EUA, aumentando oferta global.

  • Cautela com demanda mundial após falas do presidente do Fed, Jerome Powell.

  • Liquidez reduzida em alguns mercados devido ao feriado prolongado no Brasil.

  • Setor de transição energética em destaque, com Shell, TotalEnergies e Exxon investindo em biocombustíveis e renováveis.

O mercado de petróleo segue sendo referência para a economia global e para a B3, impactando diretamente as ações de empresas de exploração e produção de óleo e gás.

Investidores podem acompanhar em tempo real os preços do petróleo, WTI, Brent e as cotações das principais ações do setor na Central de Commodities da ADVFNhttps://br.advfn.com/commodities