O setor privado do Reino Unido registrou desaceleração em setembro, com o Índice Composto de Produção do PMI marcando 50,1 pontos, de acordo com o relatório final da S&P Global divulgado nesta sexta-feira. O resultado ficou abaixo dos 53,5 pontos registrados em agosto e alcançou o menor patamar em cinco meses, ficando apenas ligeiramente acima da marca neutra de 50 pontos, que separa expansão de contração.
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Já o Índice de Atividade Empresarial do PMI de Serviços também mostrou retração, caindo para 50,8 pontos em setembro, contra 54,2 no mês anterior. Ambas as leituras ficaram abaixo das estimativas preliminares, reforçando o sinal de perda de fôlego da economia britânica.
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“Os prestadores de serviços do Reino Unido tiveram um final decepcionante no terceiro trimestre, com a fraca confiança do consumidor, atrasos nas decisões de gastos empresariais e queda nas exportações pesando sobre a demanda. A expansão da atividade empresarial atingiu a menor taxa em cinco meses, enquanto o aumento de novos pedidos foi muito menor do que a máxima de 11 meses observada em agosto”, comentou Tim Moore, Diretor Econômico da S&P Global Market Intelligence.
Esse quadro reforça preocupações de que a economia do Reino Unido possa enfrentar dificuldades para sustentar o crescimento no curto prazo. Para o mercado de ações britânico, índices como o FTSE 100 (LSE:UKX) tendem a reagir de forma cautelosa diante de sinais de desaquecimento da atividade, enquanto a libra esterlina (FX:GBPUSD) pode sofrer pressão adicional frente ao dólar norte-americano (FX:USDBRL) e outras moedas. No mercado de títulos, a leitura sugere que os rendimentos dos gilts podem apresentar volatilidade, à medida que investidores reavaliam as expectativas sobre política monetária do Banco da Inglaterra.
No contexto atual do mercado financeiro, a divulgação desses dados reforça a importância de monitorar os próximos indicadores do Reino Unido. A desaceleração do PMI adiciona incertezas ao cenário global, que já lida com tensões geopolíticas e movimentos de política monetária em grandes economias, aumentando a sensibilidade dos investidores a dados econômicos britânicos.
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