O petróleo recua na manhã de sexta-feira, 24 de outubro de 2025, mas estava a caminho de sua maior alta semanal desde junho após novas sanções da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos à Rússia.
Às 6h37 (horário de Brasília), os contratos futuros do petróleo tipo Brent para dezembro caíram 0,12%, ou -US$ 0,08, para US$ 65,91 por barril, após uma alta de mais de 5% na quinta-feira. Os futuros do WTI para dezembro recuaram 0,10%, ou -US$ 0,06, para US$ 61,73.
Ambos os contratos acumulam alta em torno de 7% na semana — a maior desde meados de junho —, enquanto investidores avaliam o impacto das novas sanções russas.
O movimento do presidente norte-americano Donald Trump de impor sanções a duas das maiores fornecedoras de petróleo da Rússia — Rosneft e Lukoil — com o objetivo de cortar financiamento de guerra, representa um mau sinal para grandes compradores como China e Índia.
A Casa Branca afirma que a Índia está reduzindo compras de petróleo russo a pedido de Trump. A Índia, no entanto, negou tal movimento e afirmou que priorizaria seus consumidores. Segundo reportagem da PTI, a Reliance Industries terá que reduzir aquisições de petróleo russo se quiser continuar exportando para a UE.
Em contraste, refinarias estatais da Rússia devem continuar adquirindo petróleo russo por meio de intermediários por enquanto. Empresas estatais chinesas, incluindo a SinOpec, teriam cancelado algumas compras de petróleo russo embarcado após as últimas sanções dos EUA.
O presidente russo Vladimir Putin afirmou que o país jamais cederá à pressão dos EUA, mas reconheceu que as novas sanções podem causar alguma dor econômica. Líderes da UE concordaram em ajudar a apoiar as “necessidades financeiras” da Ucrânia pelos próximos dois anos, mas adiaram para dezembro a decisão de usar €140 bilhões em ativos russos mantidos em uma câmara de compensação belga, após surgirem preocupações.
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