Distribuidora vê aumento de 9,4% na receita líquida e estabilidade operacional, apesar de leve pressão nas margens

A Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos S.A. (BOV:PFRM3) divulgou, seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2025 (3T25), reportando lucro líquido ajustado de R$ 52,6 milhões, alta de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita líquida do grupo somou R$ 2,85 bilhões, avanço de 9,4% no ano. Já a margem líquida ficou em 1,8%, mostrando leve retração de 0,2 ponto percentual.

O Ebitda ajustado alcançou R$ 114,4 milhões, expansão de 8,4% em relação ao 3T24, com margem Ebitda de 4,0%, praticamente estável no comparativo anual, indicando controle de custos e resiliência operacional em um setor marcado pela competição intensa.

Esse desempenho reforça o momento estratégico da Profarma, que segue focada em eficiência logística, ampliação de presença no varejo e maior integração entre suas plataformas de distribuição e farmácias. O setor farmacêutico na bolsa de valores (B3) tem mantido um ritmo consistente em meio ao avanço da demanda por medicamentos e produtos de saúde, cenário que favorece empresas com capilaridade e estrutura consolidada, como é o caso da Profarma.

Até o momento, não foram divulgados comentários oficiais da administração sobre o resultado.

No pregão desta quinta-feira (30/10), as ações da Profarma (PFRM3) eram negociadas a R$ 7,94, em alta de 1,40%, após abrirem o dia a R$ 7,85, com mínima de R$ 7,79 e máxima de R$ 8,20. O movimento sinaliza reação positiva do mercado à manutenção da rentabilidade e ao crescimento de receita.

A Profarma atua no setor de distribuição e varejo farmacêutico, com presença em todo o território nacional. Seu portfólio inclui a operação da rede de farmácias Drogarias Tamoio e o atacado farmacêutico, atendendo hospitais, clínicas e farmácias independentes.

Para investidores, o desempenho sugere estabilidade operacional e continuidade da estratégia de ganhos de escala.