O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na quinta-feira (16/10) que a produção nacional de petróleo em 2025 deve alcançar 510 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 1% em relação ao ano anterior. Durante discurso na sessão plenária da Semana Russa de Energia, em Moscou, o líder russo enfatizou que essa diminuição é uma “redução voluntária”, alinhada aos compromissos assumidos pela OPEP+.

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Apesar do cenário de pressões geopolíticas e do que Putin classificou como “concorrência desleal”, ele ressaltou que a Rússia continua entre os maiores produtores de petróleo do mundo, respondendo por cerca de 10% da produção global. “Continuamos a manter nossa posição nos mercados globais de energia”, declarou, destacando o papel estratégico das exportações de energia para sustentar a economia russa diante das sanções impostas pelo Ocidente.

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O presidente também destacou a força do mercado interno de energia, impulsionada pela demanda doméstica robusta e pelos investimentos contínuos na modernização das refinarias e da infraestrutura de distribuição.

A decisão russa de manter cortes voluntários pode impactar o preço internacional do Petróleo Brent (CCOM:OILBRENT) e do Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE), que tendem a reagir à expectativa de menor oferta global. Um recuo na produção da Rússia, em sincronia com a OPEP+, tende a sustentar os preços em níveis mais altos, beneficiando economias exportadoras, mas pressionando os custos energéticos de países importadores.

No contexto atual do mercado de energia, a fala de Putin reforça o protagonismo da Rússia nas negociações globais sobre oferta e preço do petróleo, em um momento em que os investidores monitoram atentamente as movimentações da OPEP+ e a recuperação da demanda mundial.

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