Análise aponta possível reversão de tendência em Banco do Brasil e abre espaço para operações de compra de BBAS3 no curto prazo.

As ações do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) voltaram ao radar dos investidores nesta quinta-feira (30/10), após uma sequência de movimentos técnicos que indicam força compradora emergente. Mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador e de polêmicas recentes, o papel avançou +2,12%, cotado a R$ 21,67, e entrou em uma zona decisiva de resistência próxima a R$ 22,30 — ponto-chave monitorado pelos traders no curto prazo.

De acordo com a ferramenta Scanner ADVFN, o gráfico diário do ativo apresenta formações clássicas como Harami de Alta e Martelo, que reforçam a possibilidade de reversão após um longo período de lateralização. O rompimento sustentado da resistência poderá abrir caminho para novas altas em direção a R$ 22,73 e R$ 23,13, enquanto o suporte imediato permanece em R$ 20,47.

Apesar dos sinais positivos, o comportamento técnico ainda reflete equilíbrio entre compradores e vendedores. O conjunto dos indicadores mostra leve predominância altista, com o Parabólico SAR e o HILO sinalizando compra, enquanto o Estocástico em sobrecompra e a média móvel de 21 períodos alertam para possível correção. Esse equilíbrio sugere que o mercado aguarda um catalisador fundamental — como notícias corporativas ou guidance revisado — para confirmar direção clara.

A alta recente também vem após semanas de volatilidade e más notícias. O banco enfrenta investigações do CADE por suposta venda casada e revisou, recentemente, seu guidance de lucro para 2025, reduzindo a faixa projetada para R$ 21 a R$ 25 bilhões. A medida foi mal recebida pelo mercado, refletindo em quedas nas semanas anteriores, mas analistas apontam que os preços atuais ainda refletem desconto relevante frente aos pares do setor.

Outro ponto de atenção é o corte no payout de dividendos, que passou de 40%-45% para 30% em agosto, reduzindo a atratividade no curto prazo. Ainda assim, o pagamento integral dos dividendos do 3º trimestre em 11 de dezembro deve trazer algum suporte à cotação, especialmente para investidores de perfil mais conservador.

Entre as casas de análise, há divergência nas recomendações. Enquanto XP Investimentos mantém postura “Neutra”, citando recuperação lenta e rentabilidade pressionada, Genial Investimentos e Citi reiteram recomendação de compra, destacando valuation atrativo e resiliência operacional. A perspectiva de médio prazo, portanto, segue positiva, desde que o banco mantenha a disciplina de custos e reduza riscos na carteira de crédito.

Do ponto de vista técnico, a ação encontra-se em uma fase de consolidação com viés altista, sustentada pela melhora no sentimento de curto prazo. Se romper o teto de R$ 22,30 com volume expressivo, BBAS3 pode iniciar um rali de recuperação rumo a R$ 23,00, com potencial de ganho acima de 5%.

Já no cenário de baixa, a perda do suporte em R$ 20,47 deve acionar ordens de venda rápidas, podendo levar o ativo a testar os R$ 20,00 — nível crítico observado por analistas técnicos. Nesse contexto, o controle de risco se torna essencial para quem deseja aproveitar o momento de transição.

Os traders mais experientes estão atentos à proximidade de um possível cruzamento de médias móveis curtas, que pode indicar início de tendência de alta, especialmente se acompanhado por aumento no volume financeiro. Para investidores que buscam operações curtas, o setup de rompimento é o mais indicado neste momento.

O Banco do Brasil (BOV:BBAS3), portanto, volta a ocupar posição de destaque na bolsa de valores brasileira. Entre fundamentos sólidos e ruídos temporários, o ativo oferece uma combinação interessante de potencial de valorização e riscos controlados, desde que o investidor saiba interpretar os sinais gráficos e os eventos corporativos em curso.

Todas as análises técnicas apresentadas neste artigo foram obtidas por meio da ferramenta Scanner ADVFN, uma plataforma avançada que permite acompanhar em tempo real o comportamento de ações, identificar padrões de candlestick, suportes e resistências, e interpretar diversos indicadores técnicos de forma prática e confiável. Ao utilizar o Scanner ADVFN, investidores têm a vantagem de visualizar rapidamente quais ativos estão em tendência de alta ou baixa, monitorar sinais de reversão e tomar decisões mais informadas, sem depender apenas da intuição. A ferramenta também facilita comparações entre diferentes períodos e ativos, oferecendo um panorama completo do mercado de ações da bolsa de valores, tornando a análise mais eficiente e acessível tanto para investidores iniciantes quanto para profissionais experientes.

Aviso ao Investidor! A análise técnica apresentada neste artigo é exclusivamente para fins informativos e educacionais, com base em dados extraídos da ferramenta Scanner ADVFN. Não constitui recomendação ou oferta de compra ou venda de qualquer ativo financeiro. Investimentos envolvem riscos, e decisões devem ser tomadas com base em avaliação própria ou consulta a profissionais financeiros qualificados. A ADVFN e os autores não se responsabilizam por perdas, danos (diretos, indiretos ou incidentais), custos ou lucros cessantes decorrentes do uso destas informações. O desempenho passado não garante resultados futuros. Invista com cautela e responsabilidade.