Usiminas puxa o Ibovespa com otimismo por possível trégua tarifária, acompanhada por Magazine Luiza, CVC Brasil, CSN e Eneva em um pregão de ganhos robustos.

O Índice Bovespa (BOV:IBOV) fechou esta segunda-feira (27/10) com alta de 0,55%, alcançando 146.969,10 pontos, impulsionado por desempenhos expressivos de algumas ações. A Usiminas (BOV:USIM5), gigante do setor de siderurgia, especializada na produção de aço laminado, chapas e tubos, liderou as altas com um salto de 10,73%, fechando a R$ 5,47. O movimento foi alimentado por otimismo em torno de uma possível trégua tarifária no setor siderúrgico, que trouxe ânimo aos investidores, apesar do prejuízo líquido de R$ 3,5 bilhões reportado no terceiro trimestre de 2025. Outras empresas, como Magazine Luiza, CVC Brasil, CSN e Eneva, também brilharam, refletindo um mercado animado por fatores corporativos e setoriais.

A Usiminas, conhecida por marcas como Usiminas Mecânica e Soluções Usiminas, viu suas ações dispararem após notícias de um possível acordo tarifário que poderia aliviar pressões competitivas no setor. Apesar do resultado negativo no 3T25, que reverteu o lucro de R$ 185 milhões do mesmo período em 2024, a perspectiva de dividendos ainda em 2025, conforme indicado pelo vice-presidente financeiro, trouxe confiança. Além disso, a redução da participação da CSN (BOV:CSNA3) para 4,99% foi interpretada como um sinal de menor interferência externa, contribuindo para o rali.

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Na análise técnica da USIM5, o gráfico diário exibe um forte momentum altista. O padrão de candlestick Três Soldados Brancos (Three White Soldiers) identificado em 20 e 15 de outubro reforça a tendência de alta, com o preço rompendo a resistência de R$ 5,63. Se mantiver o ímpeto, a ação pode testar R$ 5,69, R$ 5,82 e até R$ 6,27, com potencial de longo prazo de atingir a máxima histórica de R$ 140,00. No entanto, 46,15% dos indicadores técnicos, como Média Móvel de 5 períodos e HILO, sinalizam alta, enquanto CCI e IFR indicam sobrecompra, sugerindo possível realização de lucros. Um suporte crítico em R$ 4,56 é chave para evitar quedas.

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Outras altas importantes do Ibovespa nesta segunda-feira (27/10)

A Magazine Luiza (BOV:MGLU3), do setor de varejo, focada em eletrodomésticos, eletrônicos e móveis com marcas como Magalu, subiu 5,57%, fechando a R$ 8,53. A alta reflete o otimismo com a recuperação do consumo no varejo brasileiro, impulsionado por sinais de aumento na confiança do consumidor. A empresa, que já acumula 31,23% de valorização no ano, aproveitou o pregão para atrair investidores em busca de papéis com potencial de crescimento em um cenário de juros estáveis.

A CVC Brasil (BOV:CVCB3), do setor de turismo e viagens, com serviços de pacotes turísticos e passagens aéreas, avançou 3,91% para R$ 1,86. O desempenho foi impulsionado por expectativas de maior demanda por viagens no último trimestre de 2025, com a retomada do turismo doméstico e internacional. A valorização semanal de 10,71% reforça o momento positivo da empresa, que se beneficia de uma base de comparação baixa após anos desafiadores.

A CSN (BOV:CSNA3), do setor de siderurgia e mineração, com produção de aço, minério de ferro e cimento, subiu 3,13% para R$ 8,90. A alta foi sustentada pelo mesmo otimismo que beneficiou a Usiminas, com o mercado reagindo à possibilidade de alívio em tarifas e à alta de 1,94% no minério de ferro na Bolsa de Dalian (CCOM:IRONOREDC). Apesar de uma multa de R$ 128,7 milhões do CADE por questões relacionadas à Usiminas, a CSN manteve o fôlego, com analistas destacando sua resiliência operacional.

A Eneva (BOV:ENEV3), do setor de energia, focada em geração térmica e exploração de gás natural, avançou 2,87% para R$ 17,91. A empresa se beneficiou de uma percepção positiva no setor de energia, com investidores atentos ao aumento da demanda por energia térmica em meio a incertezas climáticas. A valorização de 70,09% no ano reflete a confiança na estratégia de expansão da companhia, que tem ampliado sua capacidade de geração.

A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.

As gigantes Petrobras (BOV:PETR3) | (BOV:PETR4), do setor de petróleo e gás, com produção de combustíveis, petroquímicos e biocombustíveis, também estiveram no lado positivo. A PETR3 subiu 0,41% para R$ 31,88, e a PETR4 avançou 0,54% para R$ 30,00. O desempenho foi impulsionado pelo relatório de produção do 3T25, divulgado na sexta-feira (24/10), que mostrou um aumento de 18,4% na produção de petróleo, superando expectativas. A licença para exploração na Margem Equatorial também animou o mercado, apesar da queda de 1,02% no Brent (CCOM:OILBRENT) e 0,68% no WTI (CCOM:OILCRUDE).

O setor financeiro brilhou com várias empresas entre as altas. O Banco do Brasil (BOV:BBAS3), com serviços bancários e de crédito, subiu 1,66% para R$ 20,86, impulsionado por expectativas de resultados sólidos no 3T25. O Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), líder em serviços financeiros, avançou 0,84% para R$ 38,35, enquanto o Bradesco (BOV:BBDC3 | BOV:BBDC4) subiu 0,26% (ON) e 0,55% (PN), para R$ 15,52 e R$ 18,18, respectivamente, refletindo confiança no setor bancário. A BB Seguridade (BOV:BBSE3), focada em seguros e previdência, ganhou 0,50% para R$ 32,24, e o BTG Pactual (BOV:BPAC11), com serviços de investimento, subiu 0,57% para R$ 47,92. A Caixa Seguridade (BOV:CXSE3), de seguros, avançou 1,91% para R$ 14,96, e o Santander Brasil (BOV:SANB11), com operações bancárias, cresceu 1,10% para R$ 29,43.

O pregão de 27/10 mostrou a força de setores como siderurgia, varejo e energia, com a Usiminas liderando em meio a um Ibovespa que mantém o tom positivo. As movimentações refletem a busca por oportunidades em papéis com fundamentos sólidos e perspectivas de curto prazo. Para não perder nenhum detalhe, acompanhe o Monitor Performance ADVFN.