As vendas no varejo da China cresceram 3% em setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Departamento Nacional de Estatísticas divulgados na segunda-feira (20/10). Embora o resultado tenha superado as expectativas, ficou abaixo da expansão de 3,4% registrada em agosto, sinalizando um leve enfraquecimento do consumo interno.

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Nas áreas urbanas, as vendas de bens de consumo subiram 4,4% na comparação anual, enquanto nas áreas rurais o aumento foi de 4,6%, reforçando a recuperação mais consistente fora dos grandes centros.

Por outro lado, a produção industrial do país avançou 6,5% em setembro, em ritmo mais acelerado que o observado nos meses anteriores. No comparativo mensal, houve alta de 0,64%, segundo o mesmo relatório do NBS. No acumulado dos três primeiros trimestres de 2025, o valor agregado total das empresas industriais acima do porte designado aumentou 6,2% em relação ao ano anterior.

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Destaque também para os setores de fabricação de equipamentos e de alta tecnologia, que registraram crescimentos de 9,7% e 9,6%, respectivamente — um indicativo de que a indústria chinesa segue fortalecida, apoiada pelo investimento em tecnologia e infraestrutura.

Esses resultados reforçam o contraste entre a força do setor industrial e a moderação do consumo doméstico. O desempenho mais robusto da produção pode impulsionar o preço de commodities como o minério de ferro (CCOM:IRONORE) e o cobre (CCOM:COOPER), além de gerar expectativas positivas para ações de mineradoras listadas na B3 e no mercado australiano, como Vale (BOV:VALE3) e BHP (ASX:BHP).

No contexto atual do mercado financeiro global, os dados sugerem que a China ainda é um pilar de sustentação para o crescimento asiático, mesmo com sinais de cautela no consumo. O movimento pode influenciar o comportamento de índices de ações, como o Shanghai Composite (SHI:000001), e de moedas ligadas a commodities, como o Dólar Australiano (FX:AUDUSD).

 

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