O governador do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, afirmou nesta sexta-feira (10/10) que sua entrevista para o cargo de presidente do banco central norte-americano foi “ótima” e “séria”, enfatizando que “não foi política”. As declarações foram dadas em entrevista à CNBC, em meio à crescente especulação sobre quem sucederá Jerome Powell, cujo mandato termina no início de 2026.
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Waller comentou ainda que não sabe se está entre os finalistas para o posto, mas aproveitou para abordar preocupações sobre a confiabilidade dos dados econômicos durante eventuais paralisações do governo. Segundo ele, há uma “abundância de fontes do setor privado” capazes de suprir a falta de informações oficiais em momentos como esse.
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O dirigente também chamou atenção para os sinais de fraqueza no mercado de trabalho norte-americano, afirmando que “todos os dados estão contando a mesma história agora, que o mercado de trabalho não está indo muito bem”. Waller acrescentou que os números da ADP são consistentes com a tendência do Bureau of Labor Statistics “em direção ao crescimento negativo do emprego” e destacou que os próximos dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) “ajudarão muito” nas decisões da próxima reunião do Fed.
As declarações de Waller reforçam a percepção de que o Federal Reserve pode adotar uma postura mais cautelosa nos próximos meses, especialmente se o enfraquecimento do mercado de trabalho se confirmar. Essa sinalização tende a aumentar as apostas de cortes nas taxas de juros, o que impacta diretamente o comportamento dos contratos futuros do S&P 500 Futuro (CCOM:US500), Nasdaq Futuro (CCOM:US100) e Dólar Index (CCOM:DXY).
No cenário atual, as expectativas em torno do novo comando do Fed e da divulgação dos próximos dados de inflação continuam influenciando o sentimento dos investidores na bolsa de valores norte-americana. A fala de Waller, somada aos indicadores recentes, reforça a importância das próximas semanas para definir o rumo da política monetária dos Estados Unidos.
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