Alívio nos juros futuros e otimismo com ensino digital impulsionam top 5 altas, com Vale e bancos em destaque positivo
Nesta sexta-feira (31/10), o Ibovespa (BOV:IBOV) fechou em alta de 0,51% aos 149.540,43 pontos, renovando máximas históricas graças ao desempenho robusto de ações cíclicas e de crescimento. O grande destaque ficou com a Yduqs Participações S.A. (BOV:YDUQ3), empresa do setor de educação superior que opera marcas como Estácio, Ibmec e Wyden, focada em cursos presenciais, digitais e premium incluindo medicina. As ações da companhia saltaram 8,47% para R$ 14,22, refletindo o alívio na curva de juros futuros que reduz custos financeiros e melhora o acesso ao crédito estudantil, além da expectativa pela divulgação do balanço do terceiro trimestre em 11 de novembro, onde analistas projetam recuperação gradual na base de alunos digitais.
A segunda posição no pódio das maiores altas foi ocupada pela Auren Energia S.A. (BOV:AURE3), do setor de energia renovável com foco em geração eólica, solar e hídrica sob a marca Auren. O papel avançou 3,39% para R$ 10,99, impulsionado pela vitória da CPFL Energia – empresa irmã no grupo – no leilão de transmissão da Aneel com deságio de 53,9%, sinalizando expansão no setor elétrico e otimismo com a curva de DI em repique.
Em terceiro lugar, a Natura &Co Holding S.A. (BOV:NATU3), gigante do setor de cosméticos e cuidados pessoais com marcas icônicas como Natura, Avon, The Body Shop e Aesop, subiu 3,21% para R$ 9,01. A alta veio na esteira de um ambiente mais favorável ao consumo cíclico, com queda nos yields dos juros futuros aliviando pressões sobre margens e estimulando projeções de crescimento nas vendas digitais e internacionais.
A Minerva S.A. (BOV:BEEF3), líder no setor de proteínas animais com operações em frigoríficos e exportação de carne bovina sob a marca Minerva Foods, ocupou a quarta colocação com ganho de 3,03% para R$ 7,13. O movimento foi sustentado pela alta nas cotações do boi gordo e pela valorização do dólar futuro, que beneficia exportadores, além do índice de materiais básicos (IMAT) em alta de 1,20%.
Fechando o top 5, a Motiva Infraestrutura de Mobilidade S.A. (BOV:MOTV3), do setor de concessões rodoviárias e aeroportuárias com operação no Aeroporto de Quito via controlada Quiport, valorizou 3,03% para R$ 15,97. A captação de até US$ 500 milhões em bonds internacionais anunciada ontem para refinanciar dívidas e aportar em reservas reforçou a confiança dos investidores na solidez financeira da companhia.
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No setor de commodities, a Vale S.A. (BOV:VALE3), maior produtora mundial de minério de ferro e níquel com marcas como Vale e Carajás, subiu 2,34% para R$ 65,30, reagindo ao lucro líquido de US$ 2,68 bilhões no terceiro trimestre, 11% acima do ano anterior e superando projeções da LSEG em US$ 2,1 bilhões, com destaque para eficiência operacional e demanda chinesa. Já a Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3), estatal do setor de óleo e gás com produtos como gasolina Podium e lubrificantes Lubrax, não fechou em alta, mas o mercado digeriu positivamente a redução de 1,7% no preço do gás natural a partir de novembro e a retirada do Artigo 45-A da MP do Setor Elétrico, evitando insegurança regulatória.
Entre as empresas do setor financeiro que encerraram o dia no azul, o Banco do Brasil S.A. (BOV:BBAS3), instituição bancária com foco em agronegócio e varejo sob a marca BB, avançou 1,43% para R$ 21,94, beneficiado pela queda nos DIs e pela força do crédito rural. O Banco Santander (Brasil) S.A. (BOV:SANB11), com produtos como cartões Santander e financiamento imobiliário, ganhou 1,67% para R$ 31,12, enquanto a BB Seguridade Participações S.A. (BOV:BBSE3), especializada em seguros e previdência com a marca Brasilseg, subiu 0,43% para R$ 32,96, e a B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (BOV:B3SA3), operadora da bolsa de valores com plataforma de negociação Sinacor, valorizou 0,40% para R$ 12,65.
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O pregão desta sexta-feira (31/10) mostrou o Ibovespa resiliente, com o índice de consumo (ICON) em alta de 1,12% e o financeiro (IFNC) subindo 0,30%, refletindo apostas em corte mais agressivo da Selic e alívio global com o S&P 500 Futuro (CCOM:US500) positivo.
As cinco maiores altas – Yduqs, Auren, Natura, Minerva e Motiva – somaram contribuições que representaram cerca de 15% do ganho total do Ibovespa, comprovando a força setorial diversificada na bolsa de valores brasileira.
A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.