O ânimo do consumidor nos Estados Unidos sofreu um forte abalo em novembro. O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Universidade de Michigan, registrou uma queda expressiva de 4,9% na comparação com outubro, fixando-se na marca de 51 pontos. Na visão anual, o tombo é ainda mais dramático, com uma retração de 29%. Os dados finais divulgados na sexta-feira (21/11) pintam um retrato de um consumidor sob pressão.

A percepção sobre a situação imediata é particularmente sombria. O subíndice de Condições Econômicas Atuais despencou 12,8% frente a outubro e 20% na comparação anual, chegando a 51,1 pontos. Em contrapartida, houve um fio de esperança no horizonte de longo prazo. O Índice de Expectativas do Consumidor conseguiu uma leve alta de 1,4% em relação ao mês anterior, alcançando 51 pontos. Apesar do avanço mensal, este indicador ainda acumula uma queda vertiginosa de 33,7% em doze meses.

O relatório da Universidade de Michigan deixa claro o motivo do mal-estar geral. “Os consumidores continuam frustrados com a persistência dos preços altos e a queda da renda. Neste mês, as finanças pessoais atuais e as condições de compra de bens duráveis ​​caíram mais de 10%, enquanto as expectativas para o futuro melhoraram ligeiramente”, acrescentou o relatório. E reforçou: “Os consumidores continuam relatando que suas finanças pessoais estão sendo prejudicadas pela atual situação de preços elevados.”

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