A produção industrial da China avançou 4,9% em outubro na comparação anual, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento Nacional de Estatísticas da China (NBS). Embora o número ainda indique expansão, o ritmo veio mais fraco do que em setembro, quando a alta havia sido 1,6 ponto percentual superior. O resultado mantém o cenário de oscilação no setor fabril, em meio a desafios estruturais e menor dinamismo da demanda global.
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Por tipo de propriedade, o relatório mostrou um crescimento desigual. As empresas privadas registraram aumento de 2,1% no valor adicionado. As empresas estatais avançaram 6,7%, mantendo a liderança no ritmo de expansão. Já as companhias com capital estrangeiro — incluindo Hong Kong, Macau e Taiwan — tiveram um crescimento de 4%, sugerindo resiliência moderada frente a condições mais desafiadoras.
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O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial do setor manufatureiro ficou em 49 em outubro, permanecendo abaixo de 50 e indicando contração na atividade. Este número reforça a percepção de que, apesar do avanço industrial, a recuperação segue com sinais mistos e dependente de estímulos domésticos.
Diante desse cenário, o mercado financeiro global tende a reagir com cautela. Uma desaceleração da indústria chinesa costuma pressionar o apetite por risco nas bolsas de valores internacionais, enfraquecer moedas de países exportadores de commodities e afetar curvas de juros locais, já que uma China menos aquecida reduz expectativas de demanda e pode impactar preços de energia e metais.
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