A taxa de desemprego da Coreia do Sul atingiu 2,6% em outubro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12/11) pelo Instituto Nacional de Estatística da Coreia. O número ficou ligeiramente acima dos 2,5% registrados em setembro, mas ainda dentro das expectativas do mercado, sinalizando que o mercado de trabalho segue estável, embora com sinais sutis de desaceleração.

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Durante o mês, os empregadores criaram 190.000 vagas, elevando o total de pessoas empregadas para 29,4 milhões — um crescimento de 193.000 em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho mostra que, apesar da leve alta na taxa de desemprego, o país continua gerando postos de trabalho em ritmo consistente.

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A elevação do desemprego, ainda que discreta, pode refletir ajustes no setor industrial e de tecnologia, dois pilares da economia sul-coreana. Caso o movimento se consolide nos próximos meses, é possível que o governo e o Banco da Coreia avaliem medidas de estímulo, especialmente se os sinais de desaquecimento atingirem o consumo interno e as exportações.

Nos mercados financeiros, a notícia tende a ser recebida com cautela. A leve alta do desemprego pode gerar expectativa de manutenção de políticas monetárias mais acomodatícias, o que, por sua vez, pode trazer alívio temporário para o câmbio sul-coreano (FX:USDKRW) e sustentar o desempenho do índice Kospi (KSC:KOSPI) na bolsa de valores de Seul, caso investidores interpretem o dado como um fator de estabilidade econômica a médio prazo.

Mesmo sem um impacto imediato sobre os ativos locais, a divulgação reforça a importância de acompanhar de perto os próximos dados de emprego e produção industrial, já que o mercado de trabalho é um dos principais termômetros do vigor da economia sul-coreana.

 

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