A Amgen (NASDAQ:AMGN) apresentou resultados do terceiro trimestre melhores do que o esperado na terça-feira, impulsionada por fortes vendas de produtos e pelo contínuo bom desempenho de novas terapias como Repatha e Tezspire.

As ações da empresa de biotecnologia subiram 2,5% nas negociações pré-mercado de quarta-feira. A Amgen também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:AMGN34).

Excluindo itens não recorrentes, a Amgen reportou lucro de US$ 5,64 por ação, superando a previsão de Wall Street de US$ 5,04, enquanto a receita subiu 12%, para US$ 9,56 bilhões. As vendas de produtos também aumentaram 12%, com o aumento do volume compensando amplamente a redução de preços, e dezesseis de seus medicamentos alcançaram crescimento de dois dígitos.

A Amgen superou as estimativas de receita e lucro, mas, “assim como no segundo trimestre, destacamos que benefícios extraordinários significativos inflaram os resultados”, disse Alexandria Hammond, analista da Wolfe Research. “Nesse contexto, mantemos nossa recomendação de desempenho em linha com os pares até que tenhamos mais clareza sobre os fatores de crescimento”, acrescentou.

Analistas do Morgan Stanley compartilharam uma visão semelhante, observando que “a AMGN superou as expectativas de receita e lucro por ação no terceiro trimestre, mas se beneficiou de alguns eventos pontuais”, ao mesmo tempo em que enfatizaram que “novos lançamentos e o progresso do pipeline continuam sendo o foco para o futuro”.

Entre os principais produtos da empresa, o medicamento para redução do colesterol Repatha registrou um aumento de 40% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 794 milhões, enquanto o tratamento para osteoporose Evenity cresceu 36%, para US$ 541 milhões. A terapia para asma Tezspire teve um aumento de 40%, para US$ 377 milhões.

Prolia, o medicamento mais vendido da Amgen, teve um aumento de 9%, atingindo US$ 1,1 bilhão, embora a empresa tenha alertado que as vendas podem diminuir no curto prazo com a entrada de concorrentes biossimilares no mercado americano.

O lucro operacional subiu para US$ 2,5 bilhões, impulsionado pela melhoria das margens, embora as despesas tenham aumentado devido ao investimento contínuo no medicamento experimental para perda de peso da Amgen, o MariTide, e a uma baixa contábil de US$ 400 milhões relacionada ao medicamento para psoríase Otezla. O fluxo de caixa livre atingiu US$ 4,2 bilhões durante o trimestre.

A Amgen afirmou que espera divulgar os dados dos ensaios clínicos de fase intermediária do MariTide, medicamento que atua tanto na obesidade quanto no diabetes, ainda este ano, e confirmou que o recrutamento para dois estudos de fase final foi concluído. O tratamento, que age nas vias do GLP-1 e do GIP, é visto como um potencial participante importante no crescente mercado de medicamentos para obesidade.

Para 2025, a empresa prevê lucros ajustados entre US$ 20,60 e US$ 21,40 por ação e receita na faixa de US$ 35,8 bilhões a US$ 36,6 bilhões, ligeiramente acima das expectativas dos analistas no ponto médio.

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