Esse é o Bom dia ADVFN, 12 de novembro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operavam em alta, impulsionados pelo otimismo em relação ao iminente fim da paralisação do governo norte-americano. A Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, deve votar ainda hoje um acordo que restauraria o financiamento de agências governamentais e encerraria a paralisação.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operavam em alta. Vários membros do Federal Reserve (Fed) farão discursos nesta quarta-feura, incluindo Stephen Miran, o mais recente indicado pelo presidente Trump, e Christopher Waller, que, segundo informações, está na disputa para ser nomeado o próximo presidente do banco central.
Ontem, as bolsas de Nova York encerraram os negócios sem rumo único, após dados fracos de criação de empregos pelo setor privado e em meio a esperanças de que a paralisação do governo Trump esteja perto do fim. Enquanto o Dow Jones avançou mais de 1%, a novo patamar recorde, e o S&P 500 mostrou ganho modesto, o Nasdaq caiu, pressionado pela Nvidia.
Paralisação: a Câmara dos Representantes deve votar ainda hoje um acordo que restauraria o financiamento de agências governamentais e encerraria a paralisação que começou em 1º de outubro.
Fed: segundo a Bloomberg, a maioria dos economistas espera que os membros do Federal Reserve (Fed) reduzirão as taxas de juros em 0,25 ponto percentual em sua reunião de dezembro. No entanto, o caminho a ser seguido pelo banco central permanece incerto depois que o presidente Jerome Powell afirmou, no mês passado, que um corte não é uma certeza, opinião compartilhada por outros membros do Fed.
Na Europa, as bolsas operam em alta, mantendo o tom positivo da semana, ainda em meio a expectativas de que a paralisação do governo dos EUA acabará em breve e também na com anúncios corporativos. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,54%, a 583,28 pontos.
Os investidores europeus e em outras partes do mundo aguardam que a Câmara dos EUA vote em breve pelo fim do shutdown do governo Trump, que represou uma série de dados econômicos fundamentais para a política monetária do Federal Reserve (Fed). Na noite de segunda-feira (10), o Senado americano aprovou projeto para encerrar a paralisação, que começou há mais de 40 dias e é a mais longa da história.
Entre ações individuais, a do ABN Amro saltava 4,1% em Amsterdã, após o banco holandês anunciar a compra do NIBC Bank, pertencente à Blackstone, por cerca de 960 milhões de euros, enquanto a SSE disparava 11,7% em Londres, após a empresa de energia escocesa revelar planos de investir 33 bilhões de libras até 2030.
No campo macroeconômico, foi confirmado mais cedo que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha desacelerou levemente entre setembro e outubro, de 2,4% a 2,3%.
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única nesta quarta-feira, após o comportamento igualmente misto de Wall Street ontem.
O índice japonês Nikkei subiu 0,43% em Tóquio, a 51.063,31 pontos, sustentado por ações ligadas a metais e fármacos, mas o Softbank Group caiu 3,46% – recuperando-se parcialmente de uma queda de até 10% durante o pregão -, um dia após a empresa japonesa de investimentos em tecnologia revelar que vendeu toda a sua participação na americana Nvidia, por US$ 5,8 bilhões.
O sul-coreano Kospi avançou 1,07% em Seul, a 4.150,39 pontos, o Hang Seng registrou ganho de 0,85% em Hong Kong, a 26.922,73 pontos, e o Taiex garantiu alta de 0,58% em Taiwan, a 27.947,09 pontos.
Na China continental o tom foi levemente negativo: o Xangai Composto teve baixa de 0,07%, a 4.000,14 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 0,39%, a 2.507,84 pontos. Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho hoje, com queda de 0,22% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.799,50 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 60,68 (-0,59%).
O Brent é negociado a US$ 64,84 (-0,49%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 104.054,19 (+1,16%).
Ouro:
Negociado a US$ 4.128,23 a onça-troy (-0,34%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,38%, a 774,00 iuanes (US$ 108,71).
Brasil:
Consignado CLT: o programa Crédito ao Trabalhador, lançado em março deste ano, chegou em setembro a 6.399 concessões de empréstimos consignados, que tem desconto cobrado diretamente na folha de pagamento. No mesmo período, a taxa média de juros também subiu. O percentual, que era de 44% em março, foi a 58,4% em setembro – e há bancos que cobram até 185% de juros anuais.
Economia:.
✔️ Braskem (BRKM5): dispara 18% e liderou os ganhos no Ibovespa com rumores de venda. Saiba mais
✔️ Natura: teve um prejuízo ajustado de R$ 119 milhões no 3º trimestre – uma piora relevante frente ao mesmo período de 2024, quando tinha lucrado R$ 301 milhões. Um dos motivos: segundo a empresa, o consumo de beleza caiu no Brasil – o que fez a receita da Avon encolher 17% no período.
✔️ Vale-Refeição: O governo Lula assinou na terça-feira, 11, um decreto com novas regras sobre benefícios de vale-alimentação e vale-refeição, incluindo um teto de 3,6% para a taxa cobrada de restaurantes e supermercados pelas operadoras desses cartões. O conjunto de medidas ainda inclui a interoperabilidade plena entre bandeiras e uma redução de 30 dias para 15 dias no prazo máximo para o repasse dos valores das compras feitas com esses vales aos estabelecimentos comerciais.
✔️ CVM: A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) iniciou na terça-feira, 11, uma consulta pública sobre a minuta propondo alterações no regime informacional dos Fundos de Investimento Financeiro (FIF). A proposta prevê, entre outras coisas, exclusão da lâmina de informações essenciais, demonstração de desempenho e formulário padronizado.
A proposta é parte da reforma iniciada pela resolução CVM 175, e a consulta é parte da Agenda Regulatória 2025. O objetivo é aumentar a eficiência da regulação. A consulta pública aborda a manutenção do informe diário, balancete mensal e demonstrações contábeis auditadas; flexibilização das hipóteses de omissão de ativos no CDA; exclusão da lâmina de informações essenciais, demonstração de desempenho e formulário padronizado; e redução do perfil de 24 para 6 campos e aumento de sua periodicidade, de mensal para semestral.
Agenda Econômica:
️ Áustria: Opep publica relatório mensal
04h00 – Alemanha: CPI de outubro
08h00 – BC: Relatório de Estabilidade Financeira
09h00 – IBGE: Pesquisa de serviços de setembro
14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
Eventos
11h20 – EUA: John Williams (Fed) participa de evento
12h00 – EUA: Christopher Waller e Anna Paulson (Fed) participam de evento
12h45 – EUA: Scott Bessent (Tesouro) participa de evento
13h30 – EUA: Raphael Bostic (Fed) participa de evento
14h30 – Reino Unido: Stephen Miran (Fed) participa de evento
18h00 – EUA: Susan Collins (Fed) participa de evento
Balanços
Brasil/após o fechamento: Allos, Americanas, Auren, Banco do Brasil, Casas Bahia, Copel, Direcional, Equatorial, Hapvida, MRV, PagBank, Positivo e Ultrapar
️ ️
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 1,60%, aos 157.748 pontos, renovando máxima histórica de fechamento e registrando a maior sequência de ganhos consecutivos desde junho de 1994, com 15 sessões positivas. No pico do pregão, chegou a 158.467 pontos. O volume financeiro atingiu R$27,2 bilhões, acima da média móvel dos últimos 50 pregões de R$15,2 bilhões, representando o maior fluxo desde maio deste ano.
Maiores altas do Ibovespa:
| BRKM5 |
+18.04%
|
R$ 7,72
|
| CVCB3 |
+11.48%
|
R$ 2,04
|
| CSAN3 |
+8.27%
|
R$ 6,68
|
| MBRF3 |
+8.15%
|
R$ 20,30
|
| MGLU3 |
+7.96%
|
R$ 9,09
|
Maiores baixas do Ibovespa:
| NATU3 |
-15.65%
|
R$ 7,76
|
| PSSA3 |
-7.64%
|
R$ 46,08
|
| BBSE3 |
-2.27%
|
R$ 33,56
|
| USIM5 |
-1.86%
|
R$ 5,29
|
| RDOR3 |
-1.82%
|
R$ 45,83
|
Dólar:
O dólar fechou em queda de 0,62%, cotado a R$ 5,2746.
IFIX:
O índice fechou em baixa de 0,01%, aos 3.592,68 pontos.
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