Bom dia ADVFN – Falas de dirigentes do Fed, Banco da Inglaterra decide juros, repercussão da Selic, Axia Energia divulga dividendos

Esse é o Bom dia ADVFN,  06 de novembro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  Os futuros americanos operam no campo negativo, enquanto investidores se mostraram menos cautelosos com as avaliações elevadas das empresas de inteligência artificial e se animaram com o tom da audiência da Suprema Corte sobre as amplas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam em baixa. As ações de inteligência artificial se recuperaram, com destaque para a AMD, que avançou mais de 2% após superar as expectativas no 3º trimestre, impulsionando os papéis da Broadcom e da Micron, que subiram 2% e 9%, respectivamente.

Ontem, as bolsas de Nova York encerraram os negócios com alta generalizada, revertendo queda do pregão anterior. O movimento foi sustentado por dados positivos da economia dos EUA e pela recuperação de ações de tecnologia ligadas à inteligência artificial (IA), que haviam despencado no dia anterior.

No radar, falas de vários dirigentes do Fed e balanço de ConocoPhillips.

Na Europa,  as bolsas operam em baixa, com balanços corporativos decepcionantes e com investidores à espera de que o Banco da Inglaterra (BoE) deixe sua taxa básica de juros inalterada. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,15%, a 571,07 pontos.

Balanços: destaque negativo para as francesas Air France-KLM e Legrand, que perderam 13,6% e 11% em Paris, respectivamente. A companhia aérea frustrou previsões de lucro e receita. Já a Legrand, fabricante de equipamentos para data centers, divulgou vendas um pouco abaixo do esperado.

Em Frankfurt, o Commerzbank amargava queda de 2,6%, após o segundo maior banco alemão lucrar menos que o previsto no último trimestre. A siderúrgica ArcelorMittal saltava 5,3% em Amsterdã, depois de agradar com resultados de lucro e Ebitda.

O BoE deverá manter sua principal taxa de juros em 4% pela segunda vez consecutiva, segundo analistas, diante de sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho britânico e de incertezas sobre o comportamento da inflação.

A produção industrial da Alemanha teve alta mensal de 1,3% em setembro, mas a previsão era de acréscimo bem maior. Logo mais, a Eurostat publica atualização das vendas no varejo da zona do euro.

Na Ásia,  os mercados fecharam em alta, acompanhando uma recuperação em Wall Street puxada por ações de tecnologia. Liderando o movimento, o índice Hang Seng avançou 2,12% em Hong Kong, a 26.485,90 pontos, e o japonês Nikkei subiu 1,34% em Tóquio, a 50.883,68 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi assegurou ganhos de 0,55% em Seul, a 4.026,45 pontos, e o Taiex, de 0,66% em Taiwan, a 27.899,45 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,97%, a 4.007,76 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 1,16%, a 2.526,94 pontos. Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom positivo de Wall Street e da Ásia: o S&P/ASX 200 avançou 0,30% em Sydney, a 8.828,30 pontos.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 59,67  (+0,12%).

O Brent  é negociado a US$ 63,56 (+0,06%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 103.245,79  (-0,68%).

Ouro: 

Negociado a US$ 4.005,28  a onça-troy (+0,79%).

Minério de ferro: 

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,65%, a 777,50 iuanes (US$ 109,10).

Brasil:

Imposto de renda: o Senado aprovou na quarta-feira (5) o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A proposta também prevê desconto no IR para contribuintes com renda entre R$ 5 mil e R$ 7.350 mensais, mantendo a tabela progressiva para rendas superiores a esse valor.

Economia:.

✔️ Selic: o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, pela terceira vez seguida, pela manutenção da taxa de juros, que continua em 15% ao ano, o maior patamar em quase duas décadas. A última vez que a Selic esteve no patamar de 15% foi em meados de 2006, quando ficou em 15,25% durante cerca de quatro meses. A decisão foi unânime entre os membros e está em linha ao esperado pelo mercado, que tem expectativa maior pelo comunicado do Comitê. No comunicado que acompanha a decisão, o Comitê mais uma vez aponta para a inflação ainda acima da meta, apesar de ter registrado recuo nas últimas medições, e mercado de trabalho ainda aquecido.

✔️ Usiminas: a Nippon Steel, uma das fundadoras da Usiminas, vendeu toda sua fatia de 22% na siderúrgica. Quem comprou foi a Ternium, que já tinha uma participação relevante. Agora, ela fica com 93% das ações com direito a voto. Os outros 7% estão com o fundo de pensão dos funcionários da Usiminas.

✔️ O GPA lançou um plano para economizar até R$ 800 milhões por ano.Isso inclui a demissão de mais de 700 funcionários e corte em novos investimentos. O movimento marca a primeira guinada sob o comando da família Coelho Diniz, que se tornou a maior acionista da companhia este ano.

✔️ AXIA Energia (antiga Eletrobras):  informou na quarta-feira, 5, que, nesta data, seu conselho de administração aprovou o pagamento de dividendos no montante de R$ 4,3 bilhões, a ser realizado sob a forma de dividendos intermediários. O pagamento será realizado em 19 de dezembro de 2025, conforme abaixo:

• R$ 1,581534687 por ação preferencial de classe A;
• R$ 2,078419036 por ação preferencial de classe B;
• R$ 1,889535942 por ação ordinária e golden share.

A data de corte para os detentores de ações de emissão da AXIA Energia negociadas na B3 será dia 14 de novembro de 2025, e o record date para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na New York Stock Exchange (NYSE) será no dia 17 de novembro de 2025. As ações da AXIA Energia na B3 e os ADRs na NYSE serão negociados ex-direitos a partir de 17 de novembro de 2025. Os detentores de ADRs receberão o pagamento por meio do Citibank N.A., agente depositário dos ADRs, a partir de 29 de dezembro de 2025.

Incluindo o valor já pago em agosto, a proposta de dividendos no exercício de 2025 totaliza: • R$ 4,011898059 por ação preferencial de classe A; • R$ 4,011898059 por ação preferencial de classe B; • R$ 3,647180054 por ação ordinária e golden share.

A companhia também divulgou nesta quinta-feira que teve lucro líquido ajustado de R$ 2,2 bilhões no 3T25, queda de 68% em relação ao 3T24. O Ebitda regulatório ajustado foi de R$ 6,382 bilhões, queda de 5,8% na comparação anual. A receita operacional líquida regulatória foi de R$ 9,943 bilhões, 4,8% menor que a reportada no mesmo período do ano anterior.

Sem ajustes, a companhia reportou prejuízo líquido de R$ 5,4 bilhões no terceiro trimestre, contra lucro de R$ 7,6 bilhões apontado em igual período de 2024.

 

Agenda Econômica:

🇪🇺 07h00 – Zona do euro: vendas no varejo de setembro
🇧🇷 09h00 – BC do Reino Unido decide juro
🇧🇷 15h00 – MDIC: Balança comercial de outubro

Eventos
🇺🇸 13h00 – Michael Barr (Fed) participa de evento
🇺🇸 13h00 – John Williams (Fed) participa de evento
🇺🇸 14h00 – Beth Hammack (Fed) participa de evento
🇺🇸 17h30 – Christopher Waller(Fed) participa de evento
🇺🇸 18h30 – Anna Paulson (Fed) participa de evento
🇺🇸 19h30 – Alberto Musalem (Fed) participa de evento

Balanços
📊 EUA/antes da abertura: ConocoPhillips
📊 Brasil/após o fechamento: Alpargatas, Assaí, BrasilAgro, Caixa Seguridade, Cogna,
Energisa, Fleury, Lojas Renner, Magazine Luiza, Petrobras, Petrorecôncavo, SLC Agrícola, Smartfit, Stone, Suzano e Tenda

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Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 1,72%, aos 153.294 pontos, renovando sua máxima histórica de fechamento e emendando a 11ª sessão consecutiva de valorização, em clima de apetite ao risco e fluxo estrangeiro para mercados emergentes. O volume financeiro somou R$ 25,5 bilhões, bem acima da média.

Dólar:

O dólar fechou em queda de 0,70%, negociado a R$5,3614.

IFIX:

O índice fechou em alta de 0,03%, aos 3.590,71 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)