A Coca-Cola Europacific Partners PLC (NASDAQ:CCEP) divulgou na quarta-feira (5) uma receita de € 5,41 bilhões no terceiro trimestre, em linha com as expectativas dos analistas. A engarrafadora de bebidas reafirmou sua projeção para o ano todo, apesar do desempenho irregular entre as regiões. As ações subiram 1,15% nas negociações pré-mercado após a divulgação dos resultados.
O volume comparável ajustado aumentou 0,4% em relação ao ano anterior, enquanto a receita cresceu 3,2% em moeda constante. Os negócios da empresa na Europa continuaram sendo um importante motor de crescimento, registrando um aumento de 0,9% no volume, compensando uma queda de 0,6% na região da Ásia-Pacífico.
“2025 continua sendo um ano sólido para a CCEP, refletindo nossas grandes marcas, nossas ótimas pessoas, nossa excelente execução e nossos fortes relacionamentos com nossos parceiros de marca e clientes”, disse o CEO Damian Gammell. “Registramos mais um trimestre de crescimento de volume na Europa, apesar da demanda mais fraca do consumidor.”
O desempenho na Europa foi sustentado por uma execução robusta, particularmente na Grã-Bretanha, onde a receita aumentou 5,9% (8,4% em moeda constante). Isso ajudou a contrabalançar as pressões macroeconômicas no Sudeste Asiático, onde a Indonésia enfrentou dificuldades persistentes e as Filipinas lidaram com interrupções causadas por tufões.
As bebidas energéticas continuaram sendo um ponto positivo, com um aumento de 24% no volume em relação ao ano anterior, impulsionado pelo lançamento de novos produtos e pela força contínua da linha principal. A Coca-Cola Zero Açúcar também registrou um crescimento sólido, com alta de 6,3% no trimestre.
A empresa anunciou um dividendo provisório para o segundo semestre de € 1,25 por ação, mantendo seu índice de distribuição anualizado próximo a 50%. A CCEP reiterou sua previsão para o ano todo, esperando um crescimento de receita de 3% a 4% e um crescimento do lucro operacional em torno de 7%.
“Nosso desempenho, aliado ao nosso foco contínuo na produtividade, está impulsionando uma forte e lucrativa geração de caixa, sustentando investimentos recordes em crescimento futuro, dividendos crescentes e recompras contínuas de ações”, acrescentou Gammell.
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