O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou nesta terça-feira (11/11) um orçamento de R$ 160,5 bilhões para 2026, um aumento de 5,4% em relação aos R$ 152,3 bilhões de 2025 — valor que já incluía uma suplementação de R$ 10 bilhões para habitação aprovada em julho.

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A maior fatia dos recursos, R$ 144,5 bilhões, será destinada a ações de habitação, 5,6% acima do volume atual de R$ 136,8 bilhões. O saneamento básico receberá R$ 8 bilhões, com alta de 6,7% sobre os R$ 7,5 bilhões deste ano. Já o orçamento para infraestrutura urbana foi mantido em R$ 8 bilhões, enquanto os subsídios terão ligeiro aumento, passando de R$ 12 bilhões para R$ 12,5 bilhões.

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Durante a apresentação da proposta, o diretor do Ministério das Cidades, Johnny Ferreira dos Santos, destacou que o novo orçamento busca fortalecer programas estratégicos do governo federal. “As ações estão alinhadas com os principais objetivos do fundo, de garantir os benefícios sociais e privilegiar a população de baixa renda com habitação, saneamento e infraestrutura urbana”, afirmou.

O plano plurianual aprovado para 2027 a 2029 prevê a continuidade dos investimentos, com R$ 144,5 bilhões destinados à habitação em 2027 e R$ 139,5 bilhões em 2028 e 2029. Os valores para saneamento básico e infraestrutura urbana permanecem estáveis em R$ 8 bilhões por ano nesse período.

De acordo com as estimativas apresentadas, a disponibilidade total do FGTS deve alcançar R$ 181,7 bilhões em 2025, R$ 175,1 bilhões em 2026 e R$ 172,6 bilhões em 2027, chegando a R$ 183,5 bilhões em 2029 — patamares considerados “seguros” pelos técnicos do fundo. As simulações indicam que uma distribuição de 90% do resultado anual renderia uma remuneração real média de 1,88% ao ano para os cotistas entre 2025 e 2029.

O patrimônio líquido do FGTS deve se manter entre R$ 115 bilhões e R$ 120 bilhões, garantindo equilíbrio entre as aplicações e as distribuições futuras.

 

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