Companhia confirma pagamento em janeiro de 2026 e revisa estrutura acionária após aprovação dos acionistas preferencialistas

A Cia Paranaense de Energia, Copel (BOV:CPLE3), anunciou que seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 1,1 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP), reforçando o compromisso da empresa com remuneração aos acionistas em meio ao processo de migração para o Novo Mercado da bolsa de valores brasileira.

De acordo com o comunicado, o valor bruto por ação ordinária será de R$ 0,37041621069, considerando a nova estrutura acionária após a conversão aprovada nas assembleias de 22/08/2025 e 17/11/2025 (AGESP). A data de corte será 30/12/2025, com ações ex-direitos em 02/01/2026. O pagamento ocorrerá de forma excepcional em 19/01/2026, já no exercício seguinte, devido ao cronograma de migração ao Novo Mercado.

A empresa destacou ainda que o valor por ação pode ser ajustado caso acionistas preferencialistas que discordaram da migração exerçam direito de recesso. Qualquer mudança será comunicada ao mercado por novo aviso.

No comunicado, a Copel ressaltou que os valores líquidos do JCP serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício de 2025 — modelo que costuma ser bem recebido pelos investidores focados em fluxo de caixa e retorno na B3.

Como o anúncio ocorre após o fechamento de terça-feira (18/11), quando CPLE3 encerrou o pregão a R$ 13,59 (-0,51%), o mercado deve reagir nesta quarta-feira (19/11) com atenção ao dividendo relevante e ao andamento da migração ao Novo Mercado. Na véspera, o papel oscilou entre R$ 13,48 e R$ 13,77, após abrir em R$ 13,66.

A Copel é uma das maiores empresas de energia do país, atuando nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização. Disputa mercado com nomes como CPFL Energia, Energisa e Equatorial Energia, sendo reconhecida por sua forte presença no Paraná e por operações robustas voltadas à infraestrutura elétrica.

O anúncio reforça a fase de reestruturação e modernização da empresa e tende a manter CPLE3 no radar de investidores que buscam dividendos.