O contrato futuro de dólar (BMF:DOLZ25) | (BMF:WDOZ25) iniciou o pregão desta quarta-feira (12/11) com viés de alta pontual, cotado a 5.321,50, mas ainda dentro de uma estrutura técnica predominantemente baixista. A sequência de quedas nos últimos pregões, aliada à pressão vendedora e à ausência de sinais de reversão, mantém o ativo em tendência de baixa nos gráficos diários e intradiários.
O dólar à vista (FX:USDBRL) também mostra fraqueza relativa, mesmo com leve alta de 0,57% nesta manhã, cotado a 5,3024. A correlação entre o ativo-base e o futuro reforça a leitura técnica de que o movimento atual é mais uma correção do que uma inversão de tendência.
No cenário macroeconômico, os vértices da curva de juros futuros (DI1F29 e DI1F33) operam em queda, com os contratos de 2029 e 2033 recuando 0,35% e 0,22%, respectivamente. Essa movimentação indica que o mercado precifica menor prêmio de risco no longo prazo, o que pode pressionar o dólar ainda mais, especialmente se houver continuidade no fluxo de capital estrangeiro para ativos de renda fixa.
O índice DXY (CCOM:DXY), que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas, opera estável após quedas recentes. A fraqueza global do dólar contribui para o viés de baixa do futuro do dólar, especialmente em um ambiente de inflação controlada e expectativa de corte de juros nos EUA.
O Euro (FX:EURBRL) também segue em tendência de baixa, cotado a 6,1463, com suporte em 6,10. Abaixo desse nível, pode buscar 5,93 ou até 5,40. O IFR em sobrevenda sugere possível repique, mas ainda dentro de uma estrutura técnica frágil. A fraqueza do euro frente ao real reforça o fortalecimento da moeda brasileira no curto prazo.
Para o swing trade, a estratégia mais indicada é manter posições vendidas com alvos em 5.210 e 5.067, respeitando os pontos de resistência em 5.321 e 5.370. Já para o day trade, o trader pode explorar movimentos de correção até 5.330 ou operar rompimentos de suporte com alvos curtos em 5.270 e 5.250.
O volume negociado no mini dólar ultrapassa 1,2 milhão de contratos nesta manhã, indicando forte participação institucional e alta liquidez para operações de curto prazo. A volatilidade favorece estratégias com stops técnicos ajustados e alvos definidos por projeções de Fibonacci.
Com o Ibovespa (BOV:IBOV) em queda de 0,51% e o Índice Futuro (BMF:INDZ25) recuando 0,60%, o dólar ganha espaço como ativo de proteção, mas ainda dentro de uma estrutura técnica desfavorável para compras.
A conjuntura atual favorece operações vendidas no dólar futuro, com atenção aos dados macroeconômicos e à dinâmica dos juros futuros. A correlação entre o câmbio e a curva de DI reforça a importância de monitorar os vértices longos (DI1F33) para antecipar movimentos de médio prazo.
A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.