Com tendência de baixa confirmada, o Dólar Futuro amplia espaço para operações de venda, enquanto o dólar à vista recua e os juros futuros reforçam o cenário de pressão cambial.
O pregão desta quinta-feira (06/11) começa com o Dólar Futuro (BMF:DOLZ25) |(BMF:WDOZ25) operando em queda de 0,20%, cotado a R$ 5.375,00. O ativo rompeu o suporte de R$ 5.369,50 e se aproxima do próximo nível técnico em R$ 5.360,00. Caso essa região seja perfurada, o mercado pode buscar o alvo de pivô de baixa em R$ 5.210,00, conforme projeção de Fibonacci. O movimento é sustentado por indicadores técnicos como IFR e MACD, ambos apontando para baixo.
O dólar comercial (FX:USDBRL), ativo-base do contrato futuro, também recua nesta manhã, cotado a R$ 5,3469 (-0,25%). A queda reflete a decisão do Copom de manter a taxa Selic em 15,00% ao ano, o que torna os ativos em real mais atrativos para investidores estrangeiros. O comunicado do Banco Central manteve tom hawkish, sinalizando juros altos por um período prolongado, o que tende a aumentar a oferta de dólares no mercado e pressionar a cotação.
No cenário externo, o índice DXY — que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas — também recua após altas recentes. A expectativa de novas falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e dados de emprego mais fortes que o esperado nos EUA geram volatilidade. A correlação entre o DXY e o Dólar Futuro reforça o viés de baixa, especialmente se o dólar global continuar perdendo força.
Os juros futuros de longo prazo também contribuem para o movimento. Os vértices DI1F29 (BMF:DI1F29) e DI1F33 (BMF:DI1F330 operam em queda, com o DI1F29 cotado a 13,05 (-0,04%) e o DI1F33 a 13,505 (-0,15%). Ambos estão em tendência de baixa pelas médias de 21 e 200 dias. A perda dos 13,05 no DI1F29 pode levar a projeções em 12,97 ou 12,80, enquanto o DI1F33 pode testar os 13,38 ou 13,15. A curva de juros mais longa em queda reforça a atratividade do real e pressiona o dólar.
No curto prazo, o Dólar Futuro encontra resistência em R$ 5.400,00, R$ 5.415,00 e R$ 5.440,00. Para retomar o sinal de alta, seria necessário um fechamento acima de R$ 5.444,00, o que parece improvável diante do volume vendedor atual. O range médio de 35 pontos/dia favorece operações de day trade com alvos curtos e stops técnicos bem definidos.
O Euro (FX:EURBRL) também está em tendência de baixa pelas médias de 21 e 200 dias. A perda dos R$ 6,15 pode levar o ativo aos suportes em R$ 6,10 ou R$ 5,93. O IFR apontou para cima, saindo da região de sobrevenda, o que favorece repiques de alta. Um fechamento acima de R$ 6,21 poderia projetar alvos em R$ 6,26 a R$ 6,43.
Para o investidor que busca operações de swing trade, o Dólar Futuro oferece uma configuração técnica clara para posições vendidas, com alvo em R$ 5.210,00. Já no day trade, a perda de R$ 5.369,50 pode ser explorada com entradas curtas até R$ 5.360,00, respeitando os limites de volatilidade e volume.
A análise acima foi realizada pela ferramenta AI – ADVFN Intelligence. A AI é a principal fornecedora de análise financeira e pesquisa impulsionada por Inteligência Artificial disponível no mercado. TESTE GRATUITAMENTE a Inteligência Artificial da ADVFN.